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Manifesto da OAB cobra ética de pré-candidatos
22/06/2004 | 01:21
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Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo assinaram nesta segunda-feira um manifesto feito pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pedindo ética nas campanhas políticas. O objetivo do movimento, intitulado Ética na Política, é conseguir dos políticos o compromisso ético durante a campanha eleitoral e conscientizar a população do poder do voto. Com esse instrumento, a OAB pretende fiscalizar os candidatos e punir os que oferecerem vantagens pessoais ao eleitor em troca de voto ou fizerem uso da máquina administrativa.

Estiveram presentes na cerimônia de lançamento do manifesto, na sede da OAB, os candidatos Marta Suplicy (PT), Michel Temer (PMDB), Luiza Erundina (PSB), Francisco Rossi (PHS) Paulo Pereira da Silva (PDT), Paulo Maluf (PP), Arnaldo Faria de Sá (PTB) e Arnaldo Jardim (PPS). José Serra (PSDB) foi representado pela deputada federal Zulaiê Cobra Ribeiro.

Discursos - Depois da solenidade, todos os candidatos discursaram. Marta foi o principal alvo das críticas. "Pautando o comportamento pela ética da política eu acho que seria de bom tom a prefeita se desincompatibilizar. Eu me desincompatibilizaria", afirmou Erundina. Ela falou sobre reforma política e disse considerar o estatuto da reeleição antidemocrático, pois admite que alguém que está no governo dispute a eleição sem ter de abrir mão do mandato.

Arnaldo Jardim disse que Marta deveria aproveitar o compromisso que firmou com a ética no evento e não homologar o contrato com as empresas de lixo, uma das doadoras da sua campanha passada. "Para a lisura do processo eleitoral, a Câmara também deveria deixar para o próximo ano a votação dos Planos Diretores Regionais. Todos sabemos que tem muitos interesses envolvidos nessa discussão", afirmou o candidato do PPS. Entre outras coisas, os planos definem o potencial construtivo de cada região da cidade.




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