Empresas que ainda não utilizam a internet para promover os serviços domiciliares já planejam a criação de sites e blogs para alavancar os negócios.

O comerciante autônomo Jaime Ferreira da Silva, que faz churrascos em domicílio já pensa em fazer o investimento. "Falta divulgação do meu trabalho. Até agora minha única publicidade é a de boca em boca. Pretendo utilizar a internet justamente para isso. Não vai passar deste ano."

O proprietário de um pet shop em São Bernardo, Fabio Roberto de Melo, também pretender investir na web, porém, são ainda planos para o futuro. "Antes disso, preciso contratar mais funcionários para dar conta dos serviços, já que as sete pessoas que trabalham na loja não dão conta da demanda.

O ‘marido de aluguel' Marcelo Santos criou um blog para divulgar seus serviços. "É apenas mais uma forma de mostrar meu trabalho. Mas, no meu caso, creio que minha melhor publicidade seja feita pelos meus elos com os clientes", enfatiza.

A Farmadelivery, localizada em Santo André, passou a investir pesado na quando começou a fazer entregas de medicamento em domicílio, em 2006. "Vimos a necessidade do cliente de hoje e nos adaptamos", conta o diretor de marketing do estabelecimento José Luiz de Oliveira Neto.

Segundo ele, foi por meio da internet que a empresa ampliou o delivery para todas as regiões do País. "Para fidelizar os clientes oferecemos frete grátis para aqueles que gastam o valor mínimo", explica Neto.

Na região, é preciso gastar pelo menos R$ 30, na Capital e na Baixada Santista (Santos, Praia Grande e São Vicente) o consumidor deve gastar, no mínimo, R$ 50 para ter frete gratuito. Nas demais regiões, o valor é de R$ 200.

CASE

Basta um simples acesso à internet e os moradores do Grande ABC ficam sabendo quais empresas da região fazem delivery. Os sites www.disqueabc.com.br e www.deliveryabc.com.br foram criados, simultaneamente, em 2008 com esta finalidade - de divulgar produtos e serviços em domicílio.

Segundo Rodolfo Janusonis, responsável pelos portais, o crescimento da oferta de serviços delivery no Brasil, e mais especificamente entre as sete cidades, foi o estopim para o surgimento da ideia de criar os endereços eletrônicos.

 "O sucesso desses serviços se reflete na piora do trânsito e, consequentemente, na falta de tempo das pessoas. Se uma empresa ainda não explora este nicho de mercado, certamente está perdendo clientes e dinheiro", diz.

Atualmente, são mais de 40 categorias reunidas nos sites, que vão de pizza para viagem à acupuntura.