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Pólo de Capuava implanta curso superior na Fatec/Mauá
Luiz Federico
Do Diário do Grande ABC
25/03/2006 | 08:34
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O Pólo Petroquímico de Capuava, em parceria com o Governo do Estado, irá investir R$ 1 milhão para implantar um curso superior de capacitação de mão-de-obra especializada em plásticos na unidade da Fatec (Faculdade de Tecnologia), localizada em Mauá. Em contrapartida, o governo estadual destinará um total de R$ 3 milhões, previstos para serem gastos em infra-estrutura.

A iniciativa tem como pano de fundo investir na vocação da região de Mauá, onde estão presentes gigantes do setor petroquímico, como a Suzano Petroquímica, a Recap (Refinaria de Capuava), da Petrobras, PQU (Petroquímica União) e Polietilenos União, parceiras no empreendimento educacional.

As empresas se unem preocupadas em formar a sua própria mão-de-obra qualificada. “A idéia é desenvolver a sociedade local e não mais trazer pessoal especializado de fora da região. Além disso, queremos incentivar a cadeia do plástico com fins econômicos”, resume o gerente industrial da Suzano Petroquímica, Antônio Pinto Coelho.

Fatec – O prédio da Fatec, em Mauá, será ampliado para receber o curso superior em Plásticos. Atualmente, a unidade de educação, mantida pelo Governo Estadual por meio do Centro Paula Souza, atende 500 alunos de nível superior. “Com o novo curso, a população discente subirá para mil pessoas ao longo dos próximos anos”, estima o diretor-geral da Fatec-Mauá, o professor-doutor Sílvio Tado Zanetic.

Para a reforma e ampliação do prédio serão gastos R$ 1 milhão, provenientes das empresas do Pólo, e as obras estão previstas para começar em 60 dias. O governo estadual investe, numa primeira fase, o mesmo valor para a compra de equipamentos. O curso terá duração de três anos.

As aulas devem começar em agosto e o vestibular já está marcado para maio. Serão 80 vagas, divididas nos períodos vespertino e noturno. Durante o primeiro semestre de aulas, os alunos usarão as dependências atuais da Fatec. As obras deverão estar concluídas no início do ano que vem.

Outros R$ 2 milhões estão reservados para a implantação de laboratórios para as disciplinas técnicas. Além disso, o montante servirá também para a elaboração de um curso profissionalizante com duração de um ano e meio, voltado para formar técnicos especializados em plásticos.




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