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Cheque especial fica
mais caro em junho
Por Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
10/06/2011 | 07:10
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A modalidade do cheque especial encareceu nos principais bancos que atendem a população. Pesquisa do Procon-SP, realizada no dia 1º, apontou que a taxa média de juros desse empréstimo aumentou 0,06 ponto percentual. O custo passou de 9,47% ao mês para 9,53%.

Para realizar o levantamento, o Procon-SP considerou o preço do cheque especial com pagamento após 30 dias, com taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais.

A Caixa Econômica Federal teve a maior elevação entre as sete instituições financeiras pesquisadas. O banco ajustou sua taxa de 7,95% ao mês, verificada em maio, para 8,27%. Por outro lado, esses são os menores juros da pesquisa, nessa modalidade.

Em seguida aparece o Banco do Brasil. A instituição financeira pública elevou os juros do limite do cheque em 0,10 ponto percentual. O custo passou de 8,27% ao mês para 8,37%.

Com isso, a taxa média dos bancos ficou em 9,53% ao mês e transformando para taxa anual, seriam 198,17%.

Na ponta do lápis, quem deixar para pagar o cheque especial 30 dias após entrar no limite, pagará, em média, 9,53% a mais sobre o valor. Se o empréstimo foi de R$ 750, a dívida se transformaria em R$ 821,47. Apenas os juros são R$ 71,47.

Os demais bancos pesquisados não alteraram suas taxas, para esse produto, em relação ao mês passado. O Bradesco cobra 8,85% ao mês na modalidade. O Itaú Unibanco, líder na lista de reclamações de abril do Banco Central, cobra 8,99%. No HSBC e no Santander, os juros são, respectivamente, de 9,95% e 9,99%.

O Procon apurou que o Banco Safra tem a maior taxa de juros no cheque especial, com 12,30% ao ano.

No último Boletim de Operações de Crédito do Banco Central, referente a abril, consta que os usuários de cheque especial demoram, em média, 23 dias para liquidar o empréstimo. Portanto, esses consumidores ficam, aproximadamente, três semanas por mês no vermelho.

A entidade de defesa do consumidor levantou o custo dos empréstimos pessoais nas mesmas instituições financeiras, mas não houve alteração na média em comparação com maio.

Nesse segmento, a Caixa tem o crédito mais barato entre os sete bancos. A instituição cobra 4,95% ao mês. Em seguida aparecem o HSBC, Banco do Brasil e Safra com, respectivamente, 4,99% ao mês, 5,39% e 5,40%.

O Santander tem juros de 5,99%, Bradesco cobra 6,10% e, no Itaú Unibanco, o empréstimo custa 6,41% ao mês.




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