A categoria quer 30% de reajuste salarial, regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais também para funcionários administrativos e contratação de funcionários por novo concurso público.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, oito dos 60 hospitais estaduais estão com o atendimento parcialmente suspenso devido à greve. Quanto às reivindicações da categoria, a secretaria informou que as concessões estão inviabilizadas no momento.
No início da tarde, a Secretaria de Saúde de São Paulo divulgou nota oficial sobre a greve. Confira o texto na íntegra:
"Sobre a paralisação dos servidores estaduais da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde informa que 8 dos 60 hospitais estaduais estão com o atendimento parcialmente suspenso devido à greve.
Na capital, os hospitais Brigadeiro, Pérola Byington, CRT/Aids e do Servidor Público Estadual estão com 20% dos atendimentos prejudicados devido à suspensão do atendimento ambulatorial.
Já no Hospital Geral Jesus Teixeira da Costa (Guaianazes), Doutor Manoel Bifulco (São Mateus) e Doutor Álvaro Simões de Souza (Vila Nova Cachoeirinha) estão parcialmente suspensos os atendimentos no pronto-socorro e ambulatorial, prejudicando em 40% o total de atendimentos desses hospitais.
No interior do Estado, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto teve o atendimento à população prejudicado --20% foi suspenso.
Sobre as reivindicações da categoria, a secretaria esclarece que a concessão de reajuste salarial está inviabilizada no momento pelo fato de o Estado de São Paulo ter atingido o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, o Estado consome 48,01% do seu orçamento com o pagamento de servidores.
Uma nova avaliação deste limite acontecerá no final deste mês. Somente após esta reavaliação será possível estudar a concessão de aumento para os servidores da Saúde.
Sobre a reivindicação de realização de concurso público, a secretaria informa que realizou concurso em setembro de 2003, com abertura de vagas para 32 áreas e inscrição de cerca de 205 mil pessoas. A secretaria esclarece ainda que a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais seria inviável e prejudicaria o atendimento à população."
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