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"Complô russo, eleição roubada" dizia um cartaz. Outro destacava que "a fraude eleitoral é um ato criminoso". Os manifestantes, que também gritavam "Putin terrorista" (referindo-se ao presidente russo), chegaram de Chicago, Nova York e Filadélfia e também fizeram dos arredores da embaixada ucraniana em Washington palco de seu protesto.
Mickael Woznyj, 39 anos, um americano de origem ucraniana, diretor financeiro de uma companhia farmacêutica da Filadélfia, se levantou às 5h30 (hora local) para protestar. "Cada um tem uma herança nacional. Eu tenho orgulho de minha herança ucraniana. Estive na Ucrânia há quatro anos e vi o que o comunismo fez", comentou.
Quatro membros da embaixada ucraniana em Washington aderiram ao movimento, desejando expressar "como cidadãos ucranianos, e não como diplomatas, sua unidade com os ucranianos que protestam contra os resultados anunciados da eleição."
Em um comunicado, os quatro diplomatas, Iuri Parkhomenko, Alexandre Cherba, Alexandre Potiehine e Volodymyr Chumak, disseram que mais de 300 diplomatas ucranianos no mundo se somaram ao movimento.
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