Segundo a advogada, a lista de presentes foi acertada com a loja via internet. "Ficou combinado que me ligariam um dia antes do casamento para entregar os presentes e efetuarmos eventuais trocas. Fui eu que escolhi a data." A entrega não foi feita. Desde então, Camila busca explicações junto ao atendimento da empresa. Ela diz que são cerca de R$ 2,5 mil em produtos. "Isso é crime. Ela deve registrar boletim de ocorrência porque se trata de estelionato", afirmou a assistente de direção da Fundação Procon-SP, Dinah Barreto.
Assim que foi procurada pela reportagem, a loja contatou a consumidora de Santo André e agendou, para esta terça-feira, a entrega dos presentes de casamento. No mesmo contato, a rede definiu com Camila as trocas das mercadorias solicitadas pela consumidora.
Em nota oficial, encaminhada pela assessoria de imprensa do Ponto Frio, os responsáveis alegam que o problema na entrega da lista de Camila foi decorrente de uma "eventualidade junto ao setor responsável, o que acarretou o atraso no atendimento". No mesmo documento, a empresa informa que o problema ocorreu por causa de uma "reformulação no atendimento de listas de casamento" por se tratar de um dos diferenciais oferecidos pela rede.
Apesar de acertado o problema, Camila ainda pode mover ação judicial contra a rede de lojas de departamento. A ação deve pleitear ressarcimento por danos morais, segundo informou o Procon.
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