Já se passaram dez anos dos atentados ao World Trade Center, mas a marca foi tão profunda que o tema continua fazendo parte das produções dos Estados Unidos. Hoje, estreia nos cinemas o longa-metragem 'Tão Forte e Tão Perto', que concorre ao Oscar de melhor filme.

A trama, com direção de Stephen Daldry ('Billy Elliott', 'As Horas' e 'O Leitor'), gira em torno de Oskar Schell (o estreante Thomas Horn), garoto de 11 anos muito inteligente, cheio de fobias - inclusive sociais - e apegado ao pai (Tom Hanks). Eles dividem paixão por descobertas e desafios.

Os sonhos do garoto se despedaçam junto com as Torres Gêmeas, quando descobre que o pai estava lá. Oskar fecha-se no seu mundo, ignora a mãe (Sandra Bullock) e luta contra os piores medos em nova aventura: procura por fechadura após achar chave misteriosa nos pertences do morto. Para isso, conta com a ajuda de um idoso mudo (Max von Sydow), inquilino da avó.

Adaptado do livro 'Extremely Loud & Incredibly Close', de Jonathan Foer, o filme não foi bem recebido pelos críticos norte-americanos e surpreendeu ao ser escolhido para o Oscar, mas o longa tem seus méritos. Prende a atenção do começo ao fim e pode levar às lágrimas os espectadores mais sensíveis. 'Tão Forte e Tão Perto' mostra o valor de boa relação familiar e bate na tecla de que é preciso demonstrar o sentimento por quem se ama todos os dias.