Depois de conquistar a segunda medalha olímpica – a prata nas argolas –, o ginasta Arthur Zanetti ainda não conseguiu celebrar. Mas, ontem, em coletiva, fez um pedido à família e aos amigos: quando voltar ao Grande ABC, o são-caetanense morador da Pauliceia, em São Bernardo, espera um churrasco para comemorar o feito. Com direito a uma cervejinha.

“Ainda não tive tempo de comemorar a medalha. Ainda temos responsabilidade com nosso País. Agora, quando eu voltar para casa a história muda completamente. Estou esperando esse momento de retornar e poder comer um belo de um churrasco. Aí pode também beber um pouquinho e aproveitar. Atleta não é de ferro”, disse Zanetti.

Segundo o ginasta da região, a noite pós-medalha foi muito bem aproveitada. “O corpo estava cansado, a mente também, então dormi que nem um bebê”, declarou o agora vice-campeão olímpico das argolas.

ONTEM

Francisco Barreto disputou a final da barra fixa, mas terminou na quinta posição – melhor resultado de um brasileiro em Jogos. Ele alcançou 15,208 pontos. “Sair com um quinto lugar me deixa muito satisfeito. Achava que era impossível pegar uma final olímpica. Vi que tudo é possível”, declarou o ginasta.

A medalha de ouro foi para o alemão Fabian Hambuechen (15,766), seguido pelo norte-americano Danell Leyva (15,500) e o britânico Nile Wilson (15,466).