O dia tem tudo para ser histórico ao handebol feminino do Brasil. Depois de fechar a primeira fase da Olimpíada na liderança do Grupo A, o time enfrenta a Holanda, quarta colocada da Chave B, às 10h, pelas quartas de final. Uma vitória coloca a equipe pela primeira vez na história na semifinal.

Campeão mundial em 2013, o Brasil chega respaldado por grandes resultados na primeira fase, como a vitória sobre a bicampeã olímpica Noruega. O grande problema é que em Londres-2012 o time brasileiro também atropelou seus rivais na primeira fase e caiu nas quartas, para as norueguesas.

Para a história não se repetir, o técnico Morten Soubak pede concentração, sobretudo por conta da euforia da torcida. “Chegamos ao Rio com os dois pés bem sólidos no chão e vamos continuar assim. Não muda nada. Agora é outro campeonato, é mata-mata. Quem ganha fica e quem perde sai. Vamos continuar tratando cada jogo como sempre fizemos aqui”, garantiu o dinamarquês.

Brasil e Holanda se encontraram recentemente, dias antes da estreia nos Jogos, para dois amistosos no Rio de Janeiro. Em um deles, as brasileiras saíram com a vitória e o outro terminou empatado. “Agora é um confronto direto e a questão tática do adversário vai pesar mais”, analisou Morten Soubak.

Masculino perde da Suécia, termina em terceiro e decide vaga contra França

Com a inédita vaga nas quartas de final da Olimpíada assegurada, a Seleção Brasileira Masculina de Handebol não conseguiu segurar a Suécia e perdeu por 30 a 19, ontem, no último jogo da primeira fase.

Com o resultado, os brasileiros terminaram na terceira posição do Grupo B e nas quartas de final, amanhã (10h), terão pela frente a França, que foi a segunda na Chave A.

Apesar da grande campanha, o armador Zé Guilherme quer mais e deu recado ao time. “Temos de entrar com o dobro de tesão, de raça, ou vão passar por cima da gente. É bom acordar já e mudar nossa rotina, para ir para o jogo a milhão”, recomendou.