``A área coberta por valores baixos de ozônio, que tem sido maior que dez milhoes de quilômetros quadrados, por mais de cem dias consecutivos, superou a que foi registrada na estaçao em 1996'.
O Serviço de Meteorologia da Argentina calcula que ``a média de ozônio durante os meses de setembro, outubro e novembro representou uma diminuiçao próxima dos 40%, em relaçao às médias anteriores a 1976', ano considerado base na mediçao do fenômeno de reduçao do gás na atmosfera. Para piorar, no ano passado o buraco na camada de ozônio começou a se manifestar 15 dias antes do período habitual e durou entre duas e três semanas mais.
O buraco na camada de ozônio começa geralmente a se manifestar sobre o continente antártico no começo da primavera austral e costuma terminar nos primeiros dias de dezembro, segundo a tendência observada pelos cientistas nos últimos 20 anos. Os especialistas analisam a diminuiçao da concentraçao de ozônio na área atmosférica que, sobre a Antártida, alcança níveis extremamente baixos.
``O prolongamento e o agravamento do fenômeno pode causar o aumento das radiaçoes ultravioleta até no sul do Brasil', afirmou o diretor do Departamento de Ciências da Atmosfera da Universidade federal de Buenos Aires, Pablo Canziani. O aumento da radiaçao ultravioleta sobre a superficie terrestre provoca queimaduras nocivas para os seres vivos, câncer de pele e enfermidades oculares no ser humano, advertem os especialistas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.