O estudante Adolfo Wangeney dos Santos Guimarães, 16 anos, morreu atropelado por um trem, em Rio Grande da Serra, nas proximidades da Vila São João. Ele caminhava pela linha com um amigo quando uma composição que seguia no sentido São Paulo o atingiu.

O garoto chegou a ser socorrido por policiais ferroviário federais que o colocaram em uma viatura em busca de socorro. No caminho, a equipe policial encontrou uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e solicitaram ajuda médica. Apesar das tentativas, Guimarães não resistiu aos ferimentos e morreu na quinta-feira à noite.

Este é o segundo acidente fatal ocorrido no mesmo trecho de linha férrea em menos de sete meses. Em 10 de fevereiro, a dona-de-casa Maristela Justino de Souza Fraga, 35, também morreu ao atravessar a ferrovia.

Sem acesso fácil até a estação de trens e pouca infra-estrutura urbana, o número de pessoas que arriscam atravessar ilegalmente a via para cortar caminho é grande.

Depois do acidente com a dona-de-casa, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) divulgou uma série de intervenções para melhorar a segurança no entorno da estação.

Contudo, a passarela e os 2.300 metros de muro prometidos para o local só sairão do papel em setembro.

Este ano foram três os atropelamentos fatais na Linha 10 que vai da estação Luz, em São Paulo, até Rio Grande da Serra (o balanço mais atualizado é de 6 de julho). Outros três atropelamentos não-fatais também foram registrados. A CPTM afirma que a linha que corta as cidades da região é a segunda com menor número de ocorrências.