Política Titulo MAUÁ
Donisete tenta atrair vice de Márcio Chaves e ouve negativa

Petista busca diálogo com Paulo Barthasar, mas tenente-coronel reforça aliança com pessedista

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
28/07/2016 | 07:00
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Com vaga de vice em aberto desde que o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PTB) viu piorar sua situação jurídica, o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), mandou emissários para tentar convencer o tenente-coronel da PM (Polícia Militar) Paulo Barthasar a desistir do apoio à pré-candidatura do ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PSD) para compor a chapa governista. Barthasar, no entanto, segue no plano eleitoral de Márcio Chaves, que garante que não vai recuar de sua empreitada política.

O Diário apurou que Donisete não vislumbra dentro do PTB quadros fortes o suficiente para substituir Betão – o petista deu a palavra ao deputado estadual e presidente paulista do PTB, Campos Machado, que a vaga de número dois da chapa será de um petebista.

A decisão por buscar convencer Barthasar a mudar a rota eleitoral foi tirada no começo da semana, logo após a lista apresentada pela direção municipal petebista não agradar a cúpula da campanha – o último nome foi o do vereador Ricardinho da Enfermagem (PTB), prontamente descartado pelo núcleo duro do PT. Como policial, Barthasar teria até o dia da convenção para se filiar ao PTB.

Entretanto, o tenente-coronel teria dito a interlocutores do prefeito que seguirá ao lado de Márcio Chaves. Na semana passada, ele se comprometeu a se filiar ao PSD para ser vice na chapa encabeçada pelo ex-petista. Inclusive, autorizou a confecção de materiais políticos que serão apresentados durante a convenção do PSD, marcada para domingo, na sede do partido, no Centro.

A recusa ao assédio do Paço por Barthasar também tem como ingrediente a confirmação da candidatura de Márcio Chaves. Nesta semana, o ex-prefeito de Ribeirão Pires e pré-candidato do PSDB em Mauá, Clóvis Volpi, reforçou convite ao pessedista para composição de chapa. A proposta, porém, foi rechaçada pelo ex-vice-prefeito.

“Não há menor chance de isso acontecer. A candidatura está colocada e não será retirada”, avisou Márcio Chaves, que foi vice-prefeito nos dois primeiros mandatos de Oswaldo Dias (PT), quando também exerceu função de superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e secretário de Saúde. 




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