Memória Titulo MEMÓRIA
Ribeirão. O Centro Alto. E o Cartório de Paz
Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
25/06/2016 | 07:00
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“Os festejos comemorativos ao centenário de criação do Distrito de Paz de Ribeirão Pires tiveram à frente, 20 anos atrás, o idealismo do casal Valdírio e Norma Prisco, então prefeito e primeira-dama da cidade. Duas décadas depois, a cidade lembrou esta data?”

Memória, quinta-feira, 23 de junho de 2016.

Surpresa. Ribeirão Pires lembrou os 120 anos da sua criação como Distrito de Paz. Hoje será inaugurada a exposição Memórias do Centro Alto, com dez painéis dedicados ao primeiro núcleo urbano da cidade.

A informação foi passada à Memória por Marcilio Duarte, secretário adjunto de Cultura.

Sobre os 120 anos do Distrito de Paz, a exposição traz um documento importante, a cópia da lei que o criou (Diário Oficial do Estado, 27 de junho de 1896).

A exposição reúne fotos conhecidas que ganharam um tratamento gráfico interessante. E conta com a colaboração de nomes como os de Octavio David Filho e Mario de Miranda Pinto.

Além dos dez painéis – que inclui até mesmo notas sobre o major Catta Preta e sua participação na Guerra do Paraguai, fato abordado aqui em <CF160>Memória</CF> – a mostra oferece outros dois painéis, em homenagem a Domenico Zampol, patriarca desta família italiana que chegou à cidade alguns anos após a criação do Distrito de Paz e da qual descende o desembargador Olavo Zampol, guardião da foto histórica da primeira estação, que publicamos anteontem.

Exposição: Memórias do Centro Alto
Inauguração: hoje, sábado

Local: Museu Municipal Família Pires
Endereço: Rua Miguel Prisco, 286 – Centro de Ribeirão Pires
Telefone: 4825-9049


Imigração japonesa

Há uma semana a Câmara Municipal de São Bernardo realizou sessão solene comemorativa aos imigrantes japoneses e seus descendentes, antiga iniciativa do vereador Hiroyuki Minami. O homenageado deste ano foi o morador Tetsuo Yoshimoto.

Em 25 de junho de...

1916 – Cônsul da Itália visita Santo André.
A guerra. Do noticiário do Estadão: a ofensiva russa: tomada de Kuty, nas fraldas dos Carpathos.

1966 – Começa o 4º Congresso Metalúrgico do Estado de São Paulo, em São Bernardo, com 38 cidades representadas. O congresso foi realizado no Ginásio Estadual Otílio de Oliveira, em Rudge Ramos.

Mecha de balão incendeia lagoa de oleoduto: São Caetano quase vai pelos ares. Local: entre a EFSJ e a Avenida Goiás.

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 25 de junho de 1986 – ano 29, edição 6168

Manchete – Terminam dia 30 transferências do BNH sem reajuste

Alimentos – O tabelamento de hortigranjeiros. Repórteres Suzete David e Alberto Murayama acompanham os alimentos do produtor ao comércio e ao consumidor.

Cultura – Ricardo Lewandowsk, secretário jurídico de São Bernardo, toma posse na Academia de Letras da Grande São Paulo, na vaga aberta pelo falecimento do professor Walker da Costa Barbosa.

Santos do Dia

São Próspero de Aquitânia. Francês. Nasceu no fim do século 4. Filósofo e poeta. Autor de Carmen de Ingratis, Enarrationes e do poema De um Esposo à Esposa, onde escreve: “Não nos contentemos com ser um só corpo, sejamos também uma só alma”. Faleceu em 463.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza
Luano
Adalberto
Guilherme de Vercelli

Hoje

Dia do Imigrante

Celebram aniversários hoje: Maués (Amazonas), Paratinga (Bahia), Porto (Piauí), Rosário Oeste (Mato Grosso), São Roque do Canaã (Espírito Santo) e Tuneiras do Oeste (Paraná).

Nas Ondas do Rádio

Viagem no Tempo – Internet: www.viagemnotempo.net. Produção e apresentação: Marcelo Duarte.
Rádio ABC (1570) – Causas Nobres. Ao vivo, no estúdio, entrevista com Alexandre Sigoli, presidente da Instituição Meimei – Educação e Assistência. Produção: Luiz Carlos Gimenes; apresentação: Antonio Dalto. Hoje, às 10h.

Bandeirantes AM (840) e FM (90,9) – Memória. Serestas, serenatas e seresteiros – décimo e último programa da série. O homenageado será o cantor e compositor Paraguassu, como informa o jornalista Milton Parron, responsável pelo Centro de Documentação e Memória da Band, produtor e apresentador do programa Memória:

Paraguassu representa o verdadeiro espírito das antigas serenatas. Chamava-se Roque Ricciardi. Tinha o sotaque dos paulistanos daqueles tempos. Forte influência dos oriundos da península itálica, o falar cantado, como se dizia. Era chamado de italianinho do Brás.

Não gostava do apelido. Até porque só cantava músicas brasileiras. Então adota o nome bem brasileiro que o consagrou.

Paraguassu aprendeu rudimentos de violão com um vizinho e já aos 12 anos apresentava-se em bares, tocando e cantando.

Em 1912, aos 18 anos, torna-se o primeiro cantor de São Paulo a gravar um disco no Brasil, pagando ao invés de receber. E o fez com enorme satisfação porque uma das músicas chamava-se

Madalena. Ele mesmo, de viva voz, relata no programa que não estava nem um pouco preocupado com vendagem e sim com a reação da Madalena, garotinha do bairro por quem andava apaixonado e tinha vergonha de se declarar pessoalmente, daí a gravação.

Essa e muitas outras histórias estão no programa, mescladas com músicas de Paraguassu, sucessos nos anos 1920, 1930 e 1940.
Por causa do futebol na noite de sábado, o programa irá ao ar por volta da 1h da manhã de domingo, com reprise às 5h. 




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