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São Caetano garante jogo no Campanella
Por Analy Cristofani e
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
30/03/2004 | 00:38
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O tira-teima está marcado: sábado, às 16h, no estádio Anacleto Campanella, São Caetano e Santos se reencontram para ver quem fica com a vaga na final do Campeonato Paulista. Nem jogadores nem comissão técnica arriscam um placar, mas a promessa no time do Grande ABC é de um outro grande jogo.

"Se você olhar no histórico dos confrontos entre as duas equipes, vai ver que é muito equilibrado. Não esperava um jogo diferente do que foi na Vila (Belmiro). O Santos é a melhor equipe no Brasil", disse o técnico Muricy Ramalho nesta segunda.

Os comentários de que o São Caetano poderia jogar a segunda partida fora do Campanella foram desmentidos pelo presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza. O dirigente garante que, assim como Santos e Palmeiras fizeram valer o direito de jogar a primeira partida em casa, o Azulão vai em busca da vitória em São Caetano.

"Não existe nada disso. O presidente (da Federação Paulista de Futebol) Marco Polo Del Nero sugeriu que os dois jogos fossem no Morumbi, mas como o Palmeiras jogou em casa e o Paulista também quer o jogo em Jundiaí, vamos jogar no nosso estádio", disse Nairo, antes de saber que, por decisão da Justiça Desportiva, o Paulista perdeu o mando de três jogos por causa dos incidentes na partida contra a Ponte Preta — o jogo contra o Palmeiras acontecerá em Araras.

Se o campo está definido - e tem as dimensões semelhantes às da Vila Belmiro -, a expectativa é de um outro jogo tão bom quanto o primeiro. E, se o Santos deve fazer essa segunda partida reforçado de Elano, o São Caetano tem problemas, já que Gilberto foi expulso no domingo e desfalca a equipe. O jogador ganhou a posição de Zé Carlos na ala, e o técnico Muricy terá de mexer na sua equipe. Fábio Santos retorna.

O treinador não questiona o cartão vermelho de Gilberto, que ele considerou correto. "Foi justo, mas acho também que o André Luís (zagueiro do Santos) deveria ter sido expulso no lance em que o Marcinho seguia em direção ao gol."

O que o grupo do São Caetano espera, na verdade, é que a arbitragem não influencie o resultado da segunda partida. Muricy desabafou quando foi questionado sobre o fato de sofrer pressão extra-campo na Vila, assim como já haviam reclamado Mário Sérgio e Tite. "A gente sabe que lá a pressão é grande. O Leão (técnico Emerson Leão, do Santos) gosta muito de conversar, então também converso com ele", disse Muricy, referindo-se à conversa dos dois durante o primeiro jogo.




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