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Instalação de CPI da crise aérea depende de análise jurídica
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
02/03/2007 | 17:12
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A instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfego aéreo depende de análise jurídica da Câmara. O pedido de criação da comissão foi protocolado na última quarta-feira.

A análise está sendo feita para avaliar se existe um fato determinado que justifique a criação da Comissão. Segundo a Secretaria Geral da Câmara, uma análise preliminar apontou que sim, mas é preciso uma apreciação definitiva.

A Secretaria já conferiu as assinaturas dos deputados e concluiu que 211 são válidas – são necessárias 171. Os parlamentares que assinaram o requerimento não podem mais retirar o nome. Com isso, se ficar comprovada a existência de fato determinado, a CPI terá de ser instalada, a não ser que metade mais um dos signatários, em conjunto, peçam arquivamento do pedido.

É o primeiro pedido de CPI da atual legislatura. Atualmente, não existe nenhuma em funcionamento na Câmara.

O primeiro signatário do requerimento, Vanderlei Macris (PSDB-SP), afirmou nesta sexta-feira que a instalação só depende de decisão política do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Segundo ele, toda a parte formal está dentro das normas legais.

Macris informou que a CPI não é contra o governo, mas “a favor do Brasil”, e visa “fazer um diagnóstico claro da crise no setor aéreo e apontar soluções para um problema que atinge todo cidadão e a economia”.    



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