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Famílias vão acolher menores abrigados
Por Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
25/08/2010 | 07:04
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Após lançar o Plano Municipal de Convivência Familiar e Comunitária, o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de São Caetano já iniciou junto às três instituições da cidade as discussões sobre as novas abordagens e diretrizes do acolhimento das crianças e adolescentes nos abrigos.

Segundo o presidente do Conselho, Wilson Diego Fernandes, o enfoque é intensificar a participação familiar na vida das 25 crianças e adolescentes abrigados na cidade para que ajude na adoção das mesmas. O plano contará com o papel das famílias acolhedoras que ficarão com as crianças em suas casas por um período inferior a um ano.

O casal interessado terá de fazer um cadastro no CMDCA e ser registrado no setor técnico do Fórum, ambos serem maiores de 25 anos, ter residências em devidas condições de higiene e estrutura para confortar a criança, além de ser próxima da escola, de unidades de saúde e outros serviços essenciais para o acolhido.

"A família acolhedora é uma ponte para ajudar na socialização das crianças e adolescentes, permitindo que eles tenham contato com princípios importantes para a convivência familiar e comunitária", salientou.

Após análise se os interessados preenchem todos os requisitos para o acolhimento, o juiz dá a autorização. Geralmente é designada uma criança ou um adolescente para cada família interessada.

No plano também está incluso que as instituições terão que fazer adequações nos planos pedagógicos, atendimento individual, e capacitação para inserção dos adolescentes no mercado de trabalho. "Estamos colocando em prática um plano para oferecer esporte e entretenimento, alimentação, ética e outras políticas sociais importantes para as crianças e adolescentes", finalizou o presidente do CMDCA.




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