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Verba do BNDES na região cresce 434% no trimestre
Por Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
07/06/2010 | 07:02
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O volume dos desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para empresas do Grande ABC atingiu R$ 344,1 milhões no primeiro trimestre. O município que mais obteve recursos foi São Bernardo, com quase metade do montante: R$ 164,5 milhões.

Embora não tenha sido disponibilizada base de comparação trimestral, durante o ano todo de 2009, foram desembolsados R$ 2,7 bilhões para empresários da região. Na comparação com 2008, houve crescimento de 434% na oferta de recursos, quando foram emprestados R$ 626 milhões.

Segundo o coordenador de projetos da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Roberto Anacleto, a oferta de crédito foi expressiva por conta de desonerações oferecidas ao longo do ano passado, como a aplicada ao Finame, destinado à compra de máquinas e equipamentos.

De julho de 2009 até este mês, os juros são de 4,5% ao ano, depois sobem para 5,5% até dezembro. Após a data, retornam ao patamar de 10,25% ao ano. "Isso elevou bastante a quantidade de recursos liberadas para os empresários, como forma de retomar a produção e reaquecer economia interna", aponta.

Em relação ao resultado do trimestre, o coordenador avisa que tradicionalmente os primeiros três meses do ano são mais fracos nos desembolsos, pois este é o período em que o BNDES começa a analisar muitos dos pedidos para então liberá-los no segundo trimestre.

O destaque, segundo ele, fica por conta do crescimento do número de operações aprovadas. O primeiro trimestre deste ano registrou 1.665 pedidos. Em 2009 inteiro, para se ter uma ideia, foram 4.450, ante 1.102 em 2008; alta de 404%. "A quantidade de operações liberadas somente nos três primeiros meses deste ano já supera em 563 o total de pedidos de 2008. Isso é um ótimo sinal, pois indica que mais empresas estão tendo acesso a recursos com juros baixos", explica.

Analisando por porte dos empreendimentos, as microempresas do Grande ABC conquistaram volume de recursos 89% menor em 2009 ante 2008, para R$ 86,6 milhões. Entretanto, somente no primeiro trimestre deste ano, foram R$ 44,2 milhões - mais da metade do obtido no ano passado inteiro.

Quanto ao número de pedidos aprovados, no entanto, houve incremento de 506% de 2008 para 2009, chegando a 2.167 operações. Nos primeiros três meses do ano, já foram 793. "Certamente vamos bater a marca de 2009. Para isso estamos trabalhando na divulgação desses recursos por meio do Café com Crédito, programa da Agência pelo qual duas vezes ao mês levamos, gratuitamente, informações aos microempresários nas associações comerciais dos municípios."

A Agência realiza o papel de posto de informações do BNDES e, neste ano, com a retomada da economia, tem dobrado o número de atendimento a empresários, chegando a 10 consultas por dia.

Além disso, desde o mês passado, os empreendedores do Grande ABC ganharam mais uma fonte de recursos a juros baixos: a Nossa Caixa Desenvolvimento, que utiliza verba estadual. A vantagem é que, ao contrário do BNDES, cuja operação tem de passar por uma agência bancária, o trâmite todo é feito na própria Agência de Desenvolvimento.

 

Pequenas ampliam produção com recursos do BNDES
A Usinagem, de São Bernardo, é parte da estatística dos R$ 344 milhões desembolsados para o Grande ABC em recursos do BNDES no primeiro trimestre do ano. A empresa de pequeno porte conseguiu, em fevereiro, cerca de R$ 500 mil para investir na aquisição de máquinas e equipamentos nacionais.

"Estamos nos preparando para a expectativa de crescimento da economia e do desenvolvimento de novos mercados", justifica Felipe Vigatto, sócio da SV Usinagem. O empréstimo será quitado em 42 parcelas com os juros de 4,5% ao ano do Finame.

Segundo Vigatto, a empresa procurou a Agência de Desenvolvimento Econômico para analisar as possibilidades de crédito. "Conseguimos comprovar que tínhamos um planejamento sustentável para o uso dos recursos, com os quais adquirimos três máquinas, e que trabalhávamos de acordo com a legislação, sem pendências com Receita Federal, bancos ou fornecedores."

O pequeno empresário do setor de usinagem e ferramentaria, que fabrica peças e dispositivos para o mercado de estamparia, pneumáticos e automobilismo, afirma que conseguirá pagar as prestações somente com o funcionamento das novas máquinas.

CARTÃO
A Axis Focus, microempresa que desenvolve soluções em TI e jogos educacionais, também sediada em São Bernardo, obteve empréstimo em 2009, por meio do Cartão BNDES. O recurso, embora de baixo valor, ajudou o negócio a ter sua infraestrutura melhorada. Foram adquiridos notebooks e nobreaks - que mantém o aparelho ligado quando o local fica sem energia elétrica.

"Quando você funda uma empresa e vê que o negócio começa a dar certo, logo precisa de capital de giro para custear o crescimento dela. Foi o que fizemos. Embora a Axis Focus exista há oito anos, durante três os serviços foram prestados como autônomos. Nos outros cinco é que ela foi formalizada", explica o diretor comercial Fábio Porcel Marcatto.

O crédito obtido por meio do cartão pode chegar a um terço do faturamento da empresa, com juros de 1,01% ao mês, e parcela mínima de R$ 100. A orientação ao negócio também partiu da Agência, por meio do projeto Café com Crédito.

Outra grande vantagem, segundo Marcatto, é que a empresa passou a vender seus produtos e serviços com pagamento com o Cartão. "Anunciamos no site do BNDES e conseguimos um cliente, que vai pagar em 48 vezes o que mal conseguiríamos parcelar.

 

Pequenas ampliam produção com recursos do BNDES

A Usinagem, de São Bernardo, é parte da estatística dos R$ 344 milhões desembolsados para o Grande ABC em recursos do BNDES no primeiro trimestre do ano. A empresa de pequeno porte conseguiu, em fevereiro, cerca de R$ 500 mil para investir na aquisição de máquinas e equipamentos nacionais.

"Estamos nos preparando para a expectativa de crescimento da economia e do desenvolvimento de novos mercados", justifica Felipe Vigatto, sócio da SV Usinagem. O empréstimo será quitado em 42 parcelas com os juros de 4,5% ao ano do Finame.

Segundo Vigatto, a empresa procurou a Agência de Desenvolvimento Econômico para analisar as possibilidades de crédito. "Conseguimos comprovar que tínhamos um planejamento sustentável para o uso dos recursos, com os quais adquirimos três máquinas, e que trabalhávamos de acordo com a legislação, sem pendências com Receita Federal, bancos ou fornecedores."

O pequeno empresário do setor de usinagem e ferramentaria, que fabrica peças e dispositivos para o mercado de estamparia, pneumáticos e automobilismo, afirma que conseguirá pagar as prestações somente com o funcionamento das novas máquinas.

CARTÃO - A Axis Focus, microempresa que desenvolve soluções em TI e jogos educacionais, também sediada em São Bernardo, obteve empréstimo em 2009, por meio do Cartão BNDES. O recurso, embora de baixo valor, ajudou o negócio a ter sua infraestrutura melhorada. Foram adquiridos notebooks e nobreaks - que mantém o aparelho ligado quando o local fica sem energia elétrica.

"Quando você funda uma empresa e vê que o negócio começa a dar certo, logo precisa de capital de giro para custear o crescimento dela. Foi o que fizemos. Embora a Axis Focus exista há oito anos, durante três os serviços foram prestados como autônomos. Nos outros cinco é que ela foi formalizada", explica o diretor comercial Fábio Porcel Marcatto.

O crédito obtido por meio do cartão pode chegar a um terço do faturamento da empresa, com juros de 1,01% ao mês, e parcela mínima de R$ 100. A orientação ao negócio também partiu da Agência, por meio do projeto Café com Crédito.

Outra grande vantagem, segundo Marcatto, é que a empresa passou a vender seus produtos e serviços com pagamento com o Cartão. "Anunciamos no site do BNDES e conseguimos um cliente, que vai pagar em 48 vezes o que mal conseguiríamos parcelar."

 

Pequenas ampliam produção com recursos do BNDES

A Usinagem, de São Bernardo, é parte da estatística dos R$ 344 milhões desembolsados para o Grande ABC em recursos do BNDES no primeiro trimestre do ano. A empresa de pequeno porte conseguiu, em fevereiro, cerca de R$ 500 mil para investir na aquisição de máquinas e equipamentos nacionais.

"Estamos nos preparando para a expectativa de crescimento da economia e do desenvolvimento de novos mercados", justifica Felipe Vigatto, sócio da SV Usinagem. O empréstimo será quitado em 42 parcelas com os juros de 4,5% ao ano do Finame.

Segundo Vigatto, a empresa procurou a Agência de Desenvolvimento Econômico para analisar as possibilidades de crédito. "Conseguimos comprovar que tínhamos um planejamento sustentável para o uso dos recursos, com os quais adquirimos três máquinas, e que trabalhávamos de acordo com a legislação, sem pendências com Receita Federal, bancos ou fornecedores."

O pequeno empresário do setor de usinagem e ferramentaria, que fabrica peças e dispositivos para o mercado de estamparia, pneumáticos e automobilismo, afirma que conseguirá pagar as prestações somente com o funcionamento das novas máquinas.

CARTÃO
A Axis Focus, microempresa que desenvolve soluções em TI e jogos educacionais, também sediada em São Bernardo, obteve empréstimo em 2009, por meio do Cartão BNDES. O recurso, embora de baixo valor, ajudou o negócio a ter sua infraestrutura melhorada. Foram adquiridos notebooks e nobreaks - que mantém o aparelho ligado quando o local fica sem energia elétrica.

"Quando você funda uma empresa e vê que o negócio começa a dar certo, logo precisa de capital de giro para custear o crescimento dela. Foi o que fizemos. Embora a Axis Focus exista há oito anos, durante três os serviços foram prestados como autônomos. Nos outros cinco é que ela foi formalizada", explica o diretor comercial Fábio Porcel Marcatto.

O crédito obtido por meio do cartão pode chegar a um terço do faturamento da empresa, com juros de 1,01% ao mês, e parcela mínima de R$ 100. A orientação ao negócio também partiu da Agência, por meio do projeto Café com Crédito.

Outra grande vantagem, segundo Marcatto, é que a empresa passou a vender seus produtos e serviços com pagamento com o Cartão. "Anunciamos no site do BNDES e conseguimos um cliente, que vai pagar em 48 vezes o que mal conseguiríamos parcelar."




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