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Mudança bem-vinda

Citroën Aircross não mudou só de cara, mas inova em atributos mecânicos e em conteúdo

Por Vagner Aquino
08/01/2016 | 07:00
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Vagner Aquino/DGABC


No fim do ano passado, bombaram teasers do Citroën Aircross na mídia especializada. Afinal, não era sem tempo, visto que o SUV (feito exclusivamente para o mercado brasileiro) nunca havia mudado o visual desde seu lançamento, no segundo semestre de 2010.

Na sequência, foi a vez de pipocar a foto oficial, onde o público pôde notar que o modelo havia mudado realmente, e para melhor!

Não contentes em apenas admirar, nós, do Diário, decidimos ficar com o carro por uma semana. Afinal, no que o consumidor foi beneficiado?

Bom, quando se fala em compra, claro, o que vem à cabeça são valores. E (conforme divulgamos na época do lançamento, no fim de novembro), o Aircross está mais barato que antes. Sim! Parte de R$ 49.990 na configuração de entrada Start, que tem motor 1.5 e retira alguns equipamentos de série, assim como o estepe da tampa traseira e as barras longitudinais – aquelas que se estendem por todo o teto.

A montadora nos ofereceu a configuração intermediária 1.6 Manual Feel, que parte de R$ 58.990. Seus principais atributos são: direção elétrica, rodas de liga-leve com 16” cobertas por pneus de uso misto, ar-condicionado (manual, porque o automático é disponível apenas na versão topo, de quase R$ 70 mil) e luzes de LED no para-choque da frente – os faróis são elíptico bifunção. O entretenimento é garantido pelas conexões bluetooth, USB e auxiliar. Aqui, cabe salientar que se o cliente estiver disposto a desembolsar mais R$ 1.400, pode optar pela tela touch screen de 7” Mirror Screen (espelhamento de celular). Nela também é exibido o detector de obstáculos traseiro.

AO VOLANTE
Conforme supracitado, o motor que move o Aircross em questão tem 1,6 litro. A potência máxima é de 122 cv (etanol, pois com gasolina baixa para 115 cv) e o torque fica em 16,4 mkgf a 4.000 rpm. Força ele tem, mas também é pesado – são 1.289 quilos. E isso, claro, gera consequências, como certa morosidade em ladeiras íngremes, por exemplo.

O consumo é razoável. Com etanol chegou a fazer 8 km/l durante a semana de avaliação, conforme relatou o computador de bordo – estamos falando da combinação cidade/estrada.

Reescalonado, o câmbio (manual com cinco marchas) ficou mais gostoso na linha atual. A direção elétrica com assistência variável, então...

Mesmo sem controle de tração e de estabilidade – já comuns até em carros que não têm apelo off-road – o Citroën pontua na inclusão de barra estabilizadora na suspensão e no ângulo de ataque aumentado em relação ao modelo anterior. 




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