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Ron Dennis defende McLaren da acusação de espionagem
Por Flavio Gomes
Especial para o Diário
06/07/2007 | 07:10
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No lugar do sisudo, imponente, autoritário e mal-humorado Ron Dennis, um homem emocionado. Era inevitável que a imprensa toda fosse atrás do dono da equipe que co-protagoniza a história que borrou a imagem da F-1 nas últimas semanas, por meio do desenhista-chefe e diretor-técnico Mike Coughlan.

O dirigente corroborou a integridade da McLaren e a ajuda total à Ferrari e à FIA no processo investigatório da espionagem. “Foram dois ou três dias difíceis. Minha integridade pessoal é muito importante para mim e a integridade de minha empresa, mais ainda”, declarou um marejante Dennis, com voz embargada.

Na residência de Coughlan foram encontradas mais de 500 páginas de documentos da Ferrari, entregues por Nigel Stepney, já demitido da escuderia italiana. Os documentos continham informações técnicas do funcionamento de peças da F2007, além de arquivos com dados sigilosos. O diretor-técnico foi suspenso até que seja concluída a investigação.

Apesar da acusação da McLaren de espionagem, o inglês Lewis Hamilton afirmou que pretende encerrar a carreira na equipe que o revelou. “Não posso imaginar-me trabalhando em outro lugar”, disse o inglês que correrá em casa neste final de semana.




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