Após a seleção, serão admitidos para estudo e tratamento adolescentes entre 12 e 19 anos, de ambos os sexos, encaminhados por profissionais de outras instituições de saúde ou educacionais e também por departamentos da Unifesp.
Além das avaliações clínico-psiquiátrica e neuropsicológica, os pacientes terão acesso a sessões de terapia individual e orientação familiar.
Entre os transtornos psiquiátricos avaliados estarão os relacionados ao humor, depressão, comportamento (hiperatividade e falta de atenção), alimentação e ansiedade.
De acordo com o psiquiatra e coordenador do serviço implantado no Proad, Alfredo Toscano Jr., a comorbidade psiquiátrica - síndromes clínicas sobrepostas - é uma ocorrência altamente prevalente nessa população. "Estima-se que entre 30% e 80% dos adolescentes com transtorno por uso de drogas tenham pelo menos um outro diagnóstico psiquiátrico", explica.
Não poderão participar do estudo e tratamento, pacientes com transtorno psicótico grave e deficiência mental ou auditiva. O serviço também está à procura de psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais com interesse em pesquisa para exercer trabalho voluntário e compromisso de estagiar no local.
Informações podem ser obtidas no Proad, que fica na rua dos Otonis, 887 - São Paulo, ou pelo telefone: 5579-1543.
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