O cantor Michael Jackson pediu a um juiz do condado de Santa Bárbara (Califórnia) que o exima das acusações de agressões sexuais contra um menor de idade, afirmando que a ação é "agressiva" e que ele tem sido tratado sem piedade por ser uma estrela.

A solicitação, divulgada na quarta-feira, acompanhou outro pedido do cantor para adiar por seis semanas o início de seu julgamento, previsto para 31 de janeiro.

"A decisão do Ministério Público de tratar Jackson de maneira diferente em relação a qualquer outra pessoa acusada de agressão sexual contra um menor na história do condado de Santa Bárbara constitui um processo agressivo", afirmaram os advogados do astro.

"A acusação puniu, na essência, Jackson por ser uma celebridade e por se defender por conta própria", acrescentaram os advogados em um pedido de revogação do caso, que será analisado pelo juiz Rodney Melville na próxima semana.

Segundo os advogados, a prova da acusação "exagerada" é o fato de, depois do primeiro exame de Michael Jackson, em novembro de 2003, o promotor Tom Sneddon ter se reunido em segredo com um grande júri para aprovar novas acusações contra a estrela.

Também acusam o promotor de não ter enviado os documentos cruciais para a defesa no tempo apropriado.