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Maldição do Anacleto atinge Azulão e time dá adeus ao acesso

Equipe perde para a Ferroviária por 2 a 0 e
não tem mais chances de subir para a Série A-1

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
28/04/2015 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


A maldição do Anacleto Campanella voltou a assombar o São Caetano. A exemplo do que ocorreu em 1999, quando o time perdeu dois acessos em seu estádio, o Azulão, que dependia apenas de si para conquistar uma das vagas na elite do futebol paulista, perdeu ontem à noite para a Ferroviária por 2 a 0, pela 18ª rodada da Série A-2, e deu adeus à chance de retornar à Primeira Divisão após dois anos. O time do Grande ABC se manteve com 32 pontos. Já a Locomotiva, campeã antecipada do torneio, chegou aos 43. Coincidentemente, a equipe são-caetanense de 16 anos atrás também era treinado por Luís Carlos Martins. O resultado ainda garantiu o acesso do Novorizontino.

A má campanha do Azulão é demonstrada em números. O time venceu apenas dois dos nove jogos que disputou no Anacleto, perdendo outros três e empatando quatro.

Se de um lado o Azulão precisava vencer para continuar sonhando com o acesso, do outro a Ferroviária também não queria sair derrotada. E a partida foi ficando bastante disputada, além de nervosa. Não foram poucas as vezes em que jogadores se estranharam e chegaram a discutir em divididas de bola. O primeiro tempo se encaminhava para o fim quando, em desatenção da defesa do São Caetano, Tiago Adan aproveitou, partiu em velocidade e fez 1 a 0, aos 46.

Na etapa final, não restou outra alternativa ao Azulão a não ser partir para o ataque. Martins sacou o zagueiro Luiz Eduardo e colocou o atacante Tiago Resende. A equipe passou a criar oportunidades, uma na sequência da outra. No entanto, as chances esbarrarem na atuação do goleiro Rodolfo, que salvou o time de Araraquara em diversas oportunidades.

O tempo passava e a ansiedade do São Caetano só aumentava. O time buscava já quase que desesperadamente empate que poderia dar sobrevida para a última rodada. A aflição do Azulão crescia e quando a partida já caminhava para o fim, aos 44, Milton Júnior marcou o segundo da Ferroviária. O auxiliar chegou a levantar a bandeira apontando impedimento, mas com o aval do árbitro resolveu validar o gol.

A atitude da arbitragem provocou a revolta dos jogadores e da comissão técnica do São Caetano. O goleiro Saulo partiu para cima do árbitro e chegou a discutir com policiais. Passada a confusão, o zagueiro Sandoval, do Azulão, foi expulso após dividida com adversário, quase já no fim da melancólica derrota.




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