O levantamento, enviado à ONU, não mostra quantas das mortes foram provocadas por agentes. Mas, segundo o secretário Astério Pereira dos Santos, a maior parte foi causada por outros presos. Ele citou apenas dois casos em que guardas mataram detentos: o de Edson Roque Leite Bezerra, que levou um tiro de borracha na cabeça dentro do Hospital Psiquiátrico Roberto Medeiros, em Bangu, em 2002, e o do chinês naturalizado brasileiro Chan Kim Chang, espancado no presídio Ary Franco, em setembro deste ano.
Santos considerou a quantidade de mortes em sua administração (de janeiro até outubro) "dentro da normalidade". Ele apontou a redução do volume de casos envolvendo violência no último ano, apesar do crescimento da população carcerária, como um ponto positivo do balanço.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.