Dirigente, porém, já se encontrou com prefeito, que cobra reciprocidade por apoio em 2014
Garantindo que sustentará projeto próprio de candidatura pelo comando da Prefeitura de Diadema, o vereador Vaguinho do Conselho (PSB) se reunirá na quarta-feira com o mandatário da legenda no Estado, o vice-governador Márcio França, em busca do aval.
Encontro objetiva desconstruir empreitada do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), que já se reuniu com mandatário socialista, a fim de impugnar projeto de Vaguinho na cidade, se embasando no acordo firmado entre as executivas do PPS, PV e PSB, que selaram, no ano passado, compromisso de caminharem juntos no pleito de 2016.
Em janeiro, Vaguinho anunciou pré-candidatura ao Paço depois de integrar base governista de Lauro e flertar com a oposição, que é liderada pelo PT.
O fato não foi aceito pelo verde, que, de imediato, tratou por desprestigiar empreitada. À época, o chefe do Executivo garantiu que Vaguinho precisaria contornar situação interna no PSB. Lauro argumentou que ele deixou de apoiar Gilberto Natalini (PV) na eleição estadual para sustentar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tinha o PSB como vice, na figura de Márcio França.
Uma das empreitadas de Lauro para minar pretensão socialista foi tentar colocar seu primo, o secretário de Educação e vereador licenciado, Marcos Michels (PV), na legenda.
Comenta-se que outra estratégia do verde será recorrer pela intervenção de Alckmin, caso empreitada de Vaguinho seja mantida no PSB.
O argumento para conseguir ajuda do governador é destacar a parceria que sua administração tem com a legenda no município. Os tucanos comandam as Pastas de Finanças (Francisco José Rocha) e Saúde (José Augusto da Silva Ramos), além do comando da Câmara (José Dourado).
PARALELO
Nos últimos dias, Vaguinho tem intensificado captação de aliados para candidatura. O socialista tem buscado espaço junto a legendas que se sentiram esquecidas por Lauro.
Depois de articular com Cida Ferreira (PMDB), Vaguinho iniciou proximidade com o PTB, que teve adesão rompida no governo após desentendimentos do chefe do Executivo com a número dois do Paço, Silvana Guarnieri. A situação irritou o mandatário da sigla no Estado, Campos Machado, que anunciou oposição ao verde, mesmo estando no governo.
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