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BNDES escolhe 17 produçoes para a Lei do Audiovisual
Por Do Diário do Grande ABC
19/12/1999 | 17:27
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou a lista das 17 produçoes que serao financiadas pela da Lei do Audiovisual. A seleçao foi feita por oito funcionários do banco, que escolheram nove documentários e oito filmes de ficçao em início ou meio de produçao. Os selecionados receberao, em conjunto, um total de R$ 4.100.000,00, em quantias que vao de R$ 74.500,00 (para o documentário em vídeo Sao Paulo dos Demônios, de Paulo Bocato) a R$ 400 mil (para os longas de ficçao Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington; Desmundo, de Alain Fresnot, e O Príncipe, de Ugo Giorgetti).

Entre julho e setembro, foram inscritas 178 produçoes, 120 de ficçao e 58 documentários. Os fatores que influíram na escolha do BNDES foram o tema do filme, o roteiro, os profissionais envolvidos, o orçamento e o estágio da captaçao. "Preferimos filmes que já estao adiantados", explica a gerente de Incentivo à Cultura do banco, Solange Torres. "Fazemos também um acompanhamento da produçao para ver como o dinheiro é usado."

Os documentários deveriam ter ainda formato adaptável à programaçao das emissoras de televisao e uma promessa de exibiçao nas televisoes comerciais. Por isso, as séries documentais foram consideradas longa-metragens. O financiamento foi de até 20% do orçamento da produçao (até R$ 400 mil) e nao importa a fase em que o filme está, se no início de produçao ou no fim.

Os documentários escolhidos foram Clarice, de Denise Gonçalves; Sao Paulo dos Demônios, de Paulo Bocato; Família Alcântara, de Daniel Santiado, Anésia, um Vôo no Tempo, de Ludmila Ferolla; O Risco-Vida e Obra de Lúcio Costa, de Geraldo Motta Filho; O Fio da Meada, de Eduardo Waissman (TV Zero); Carrego Comigo, de Chico Teixeira; O Fazendeiro do Ar, de Paulo Thiago; e Por Mares Nunca Dantes Navegados, de Regina Jehá.

Os filmes de ficçao sao A História do Grilo Feliz, de Waslbercy Ribas; Domésticas, o Filme, de Fernando Meirelles; Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat; Desmundo, de Alain Fresnot; Condenados à Liberdade, de Emiliano Ribeiro, Durval Discos, de Ana Muylaert; e O Príncipe, de Ugo Giorgetti.

Solange disse ainda que alguns dos filmes financiados pelo BNDES estao com a produçao atrasada, mas só dois têm problemas, O Caso Morel, escolhido em 1996, agora parado, e Chatô, escolhido em 1997. "Os filmes de 1998 e 1999 ainda estao dentro do prazo", informou.




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