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Famílias aproveitam calor no Riacho Grande

Temperaturas de até 33ºC levam moradores da região e da Capital a procurar a Prainha como opção de lazer

Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
29/12/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Com as altas temperaturas registradas no fim de semana, famílias inteiras aproveitaram para ir até a Prainha no Riacho Grande, em São Bernardo, a fim de se refrescar. A cidade registrou temperatura máxima de 33ºC ontem.

A comerciante Amanda Santana, 32 anos, veio com o marido, Cleidimar Gomes da Silva, 37, e cinco filhos de São Mateus, na Capital. Eles estavam a caminho de Itanhaém, no Litoral, mas desistiram por causa do trânsito. “Vimos que muitas pessoas iam descer e na TV mostrou que tudo estava cheio. Chegamos a ir até depois do pedágio, mas voltamos no meio do caminho”, contou o laminador de vidro.

A mãe contou que os pequenos preferem as águas do Riacho que as da praia. “Eles gostam de nadar aqui porque não tem ondas.”

A dona de casa Vera Lúcia Szmgel, 52, moradora do Jardim Laura, em São Bernardo, vem ao local pelo menos uma vez por ano. Ela trouxe a família inteira. “Parte do pessoal que é do Centro de São Paulo e eu trouxe pela primeira vez. Acho que é o melhor lugar aqui em São Bernardo para se divertir”, disse.

Para economizar, Vera Lúcia trouxe tudo de casa. “Tem lanche natural, iogurte, água gelada, cerveja e pão com requeijão. Preferi trazer coisas mais leves por causa desse calor.”

Quem também veio visitar a Prainha pela primeira vez foi o pequeno Pietro, de apenas 1 mês e 15 dias. “Como estava muito calor, decidi trazer. Ele está protegido do Sol no carrinho”, disse a mãe, Cleide da Silva, 24.

A família veio do bairro Sapopemba, na Capital, dividida em três carros para aproveitar o tempo quente. “Sempre viemos porque é uma opção econômica. Este já é o segundo fim de semana que estamos aqui só neste mês. É fazer calor e corremos para cá. Acho que por não ter aquela água salgada do mar também agride menos a pele e o cabelo”, afirmou a dona de casa Ana Paula Melo, 30.

A família Gomes veio em três carros e uma moto, totalizando 30 pessoas. Eles trouxeram uma tenda para se abrigar do Sol e uma churrasqueira portátil de São Mateus.

“Aqui é maravilhoso, a única coisa que acho que falta são mais banheiros. Aqui por perto só tem os dos quiosques mesmo, e precisa pagar para usar”, disse o empresário Márcio Oliveira Gomes, 34.

A costureira Célia Lúcia Veneno, 48, veio pela primeira vez acompanhar os familiares e ficou responsável pela churrasqueira. “Gostei muito daqui. Sem dúvida é a melhor opção para quem não pode descer a serra”, afirmou.

Para aguentar o dia todo sem sentir fome, a artesã Débora Moreira Souza, 47, do Jardim Pitangueiras, divisa entre Diadema e São Paulo, trouxe cinco quilos de carne. “Viemos em três carros. Qualquer folga a gente vem.”

Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), dos cinco pontos monitorados, apenas dois estão próprios para banho: o do Clube de Campo do Sindicato dos Metalúrgicos e o próximo ao Zoológico do Parque Estoril. Já as áreas áreas em frente ao Clube Thaiti, ETE do Riacho Grande (local da reportagem) e Prainha do Parque Estoril estão impróprias. 




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