Assinado o decreto que aumenta, em média, 17% o preço das tarifas de táxis, a regional do Grande ABC do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) iniciou ontem uma operação para testar os taxímetros. Até o dia 29, o instituto pretende verificar 1.430 equipamentos que estão em toda frota das sete cidades da região.

"Até agora todos foram aprovados, e creio que não teremos problemas, pois antes de chegarem no Ipem os carros são submetidos à revisão da oficina", conta o delegado regional do instituto, Maurício Caramelo. Até o meio-dia de ontem 36 taxímetros haviam sido verificados.

Durante a operação, os taxistas fazem um percurso demarcado de um quilômetro acompanhados pelos fiscais do Ipem que verificam se o taxímetro marca a rodagem exata. Caso haja irregularidade, o proprietário do veículo deve retornar à oficina mecânica para providenciar o conserto. Se for flagrado irregular, o taxista é autuado e fica impedido de trabalhar até resolver o problema.

Para o taxista de São Bernardo Paulo Belchior, 57 anos, a fiscalização é fundamental para que os clientes não sejam lesados. "É uma forma de garantir que a cobrança seja correta. Além do mais, é importante para impedir que os clandestinos ganhem mais espaço", diz.

Os taxímetros aprovados levam selo do Ipem e um lacre amarelo. Para garantir a cobrança correta do serviço, é necessário que o consumidor observe dentro dos táxis se o aparelho possui tais características.