Política Titulo Sem discussão
Por corte de gastos,Tião Mateus descarta rediscutir projeto de TV Câmara

Presidente da Câmara de São Bernardo diz que tema só volta à pauta se vereadores solicitarem

Por Rogério Santos
28/10/2013 | 07:27
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O presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), não pretende implantar um canal de televisão para transmissão das ações do Legislativo. Segundo o petista, o tema será discutido apenas se for apresentado pelos demais vereadores. “TV Câmara é um mecanismo importante, mas é caro”, argumentou o petista.

Na sessão da semana passada, o vereador Julinho Fuzari (PPS) usou a tribuna para questionar o chefe do Legislativo sobre a necessidade do canal informativo. “Vivemos na era da informação, então é fundamental que a Câmara de São Bernardo tenha um canal para transmitir as sessões e outras atividades”, disse o popular-socialista.
Após o discurso de Julinho, Tião Mateus continuou irredutível em mudar de opinião. “Quero ouvir os outros vereadores para saber se há mesmo o interesse de transmitir as sessões”, disse.

A polêmica sobre a implantação da TV Câmara vai além do montante que seria gasto com o projeto. A exibição das sessões em tempo real, pela internet ou mesmo um canal fechado, vai escancarar aos munícipes a morosidade da Câmara, cujos trabalhos legislativos têm sido pouco produtivos.

A implantação do canal de transmissão se arrasta desde 2009, quando o então presidente da Câmara Otávio Manente (PPS, morto em 2011) apresentou a proposta. Ele iria contratar a Fundac (Fundação para o Desenvolvimento das Artes e Comunicação) por R$ 9,1 milhões anuais, por oito horas de programação diária.
Mas devido aos questionamentos sobre o alto valor que seria aplicado no investimento, a proposta foi rediscutida, com o valor reduzido para R$ 4,9 milhões por ano para quatro horas diária de veiculação de ações parlamentar.

O projeto não se concretizou porque a TV ABCD, que se propôs a realizar o serviço sem custos ao Legislativo, entrou com representação no Ministério Público para barrar o contrato. Posteriormente, a Justiça determinou a suspensão do processo de contratação pela Câmara.




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