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Do Diário do Grande ABC
Cerca de mil pessoas perderam o emprego em Santo André e Mauá desde o início da crise, afirma Cícero Firmino da Silva, o Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.
Segundo o dirigente, o sindicato estima que outros 1.000 trabalhadores terceirizados perderam o emprego também. Entre as empresas que demitiram estão a TRW - que admitiu em nota que a demissão dos 50 funcionários foi em decorrencia da redução de encomendas, Polimetri, Magneti Marelli, Fundição Antônio Prat's Masó, Tupy, Forjafrio.
Para Martinha, o argumento da TRW é o mesmo para as outras. "As montadoras diminuíram os pedidos e, com isso, as empresas de autopeças afirmam que não podem manter os funcionários", explica.
Na sua opinião, "o governo tem injetado dinheiro nas empresas e tinha de garantir a manutenção dos empregos".
OUTRAS BASES - Em São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra que são bases do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC não houve demissões.
Já em São Caetano, a GM (General Motors) abriu o PDV (Programa de Demissões Voluntárias) e apenas quatro funcionários aderiram , informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano.
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