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Parlamentares ignoram debate de vaga no Consórcio

Dos 142 parlamentares da região, apenas 16 participaram de encontro em São Bernardo

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
14/06/2014 | 07:00
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A reunião realizada ontem na Câmara de São Bernardo para discutir a participação dos vereadores da região no conselho consultivo do Consórcio Intermunicipal foi esvaziada. Dos 142 parlamentares, apenas 16 participaram da plenária, sendo 13 do Parlamento anfitrião.

Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não tiveram representantes na reunião. Entre os prefeitos, apenas o comandante do Paço de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), acompanhou os trabalhos.

Chefe do Legislativo são-bernardense, Tião Mateus (PT) reclamou da baixa participação e assegurou que todos os prefeitos e parlamentares foram comunicados da reunião. “Infelizmente hoje (ontem) não houve uma adesão como a gente imaginava. Acho que é um pouco de desinteresse”, criticou o petista.

O encontro tinha objetivo de definir quatro representantes (dois efetivos e dois suplentes) dos legislativos para deliberar as decisões do colegiado, mas, com a falta de quórum, nenhuma decisão foi tomada. Alguns parlamentares defendem pelo menos um representante de cada cidade no conselho, o que elevaria o número para 14 (sete efetivos e sete reservas). Mas dificilmente isso vai ocorrer, já que os vereadores não mostram entusiasmo com os rumos do debate.

Segundo o secretário executivo do Consórcio, Luiz Paulo Bresciani, o conselho é formado por seis representantes da sociedade civil e a presença de sete vereadores deixaria o bloco desproporcional. “Por isso os prefeitos apresentaram a possibilidade de dois representante das Câmaras”, explicou.

O vereador de São Bernardo José Walter Tavares (PCdoB) apresentou a proposta de ampliar de dois para quatro representantes titulares nas discussões. “Desse modo todas as Câmaras podem ser representadas”, opinou.

Durante o encontro, Bresciani explanou aos vereadores sobre a criação de 33 cargos públicos que serão abertos pelo Consórcio, a maioria por concurso público. A princípio, o objetivo é preencher dez vagas. Mas para a readequação administrativa sair do papel, é necessário o aval das Câmaras nas sete cidades.




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