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Início da demolição do tobogã do Pacaembu proporciona comoção

Tradicional setor do estádio da Capital dará lugar a nova estrutura, que contará com esplanada, bulevar, praça de alimentação e muito mais

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
30/06/2021 | 00:01
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Tiago Queiroz/ Estadão Conteúdo


O meu, o seu, o nosso Pacaembu nunca mais será como o vimos pela última vez. Isso porque começaram ontem as obras para demolição do tobogã, mais simbólico setor do estádio paulistano. Foi publicado no Diário Oficial da cidade de São Paulo alvará liberando a intervenção no local, que foi concedido à iniciativa privada. As imagens das máquinas iniciando a destruição da estrutura causaram comoção nas redes sociais entre torcedores e até mesmo clubes.

Esta etapa de demolição do tobogã deverá se estender por quatro meses e, no lugar, será construído um edifício multifuncional, com um centro de convenções, bulevar com praça de alimentação, esplanada com vista ao campo e um novo estacionamento.

“A reforma no tobogã é a intervenção mais longa. Vamos fazer a demolição do tobogã, depois escavação e a construção do centro de convenções e eventos. Como esse será o cronograma mais longo, estamos começando por aí”, disse Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu, concessionária do complexo esportivo do Pacaembu – composto por estádio e centro desportivo –, que administrará o espaço pelos próximos 35 anos e prevê investir R$ 400 milhões no estádio. “Nosso desejo é manter viva a história do Pacaembu e essa obra será executada com todo respeito ao patrimônio e orientada para o futuro. O projeto entregará um espaço público mais democrático, plural e acessível, além de potencializar o seu uso esportivo”, continuou ele.

O estádio foi inaugurado em 1940, mas o tobogã só foi erguido na década de 1970 e, por isso, não estava protegido pelo tombamento. A reforma não incluiu a área da fachada, esta sim tombada pelo patrimônio e na qual está instalado o Museu do Futebol.

Segundo a Allegra, o Pacaembu deve tornar-se também a casa do futebol feminino em São Paulo, além de atender a competições das categorias de base de clubes locais, de esportes amadores e até mesmo eletrônicos (e-sports). A organização prevê ainda espaços para arenas móveis de competições de vôlei de praia e MMA.




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