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Por que existem as palavras?
Luis Felipe Soares
Diário do Grande ABC
23/04/2017 | 07:00
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Arquivo pessoal


As palavras surgiram como elementos que possibilitam a comunicação entre os seres humanos. Cada uma delas possui um significado, com suas inúmeras combinações (e recombinações) com outras tornando possível sentidos diferentes para o que se deseja falar. Seria praticamente impossível aprender uma língua caso não fosse ‘quebrada’ em pedaços menores – a não ser que ela tenha funcionamento limitado. A divisão das várias línguas espalhadas pelo mundo em palavras (e unidades menores) facilita para que haja aquisição de certos termos, tornando a expressão das pessoas mais eficiente.

Não se tem uma data que marque o surgimento das primeiras palavras, mas registros históricos mostram que os humanos considerados ‘modernos’ existem há mais de 200 mil anos. Ou seja, especula-se que a linguagem também tenha data bem parecida com a existência do Homo sapiens (nome científico dos seres humanos atuais).

É possível analisar as palavras por meio de algumas subáreas definidas pelos linguistas, profissionais que pesquisam as línguas e a linguagem. Entre as divisões estão as análises de semântica (investigação do significado do termo), fonologia (onde se verifica os diferentes sistemas de sons distintos representados pelas letras) e sintaxe (estudo sobre o papel das palavras dentro de uma frase).

A utilização desses elementos foi – e continua a ser – fundamental no desenvolvimento da humanidade ao longo do tempo. Os mais de 6.000 idiomas falados na Terra configuram as diversidades cultural e social do planeta. Por isso é que se costuma dizer que o estudo de língua diferente representa descobrir outra maneira de ver o mundo.

Pergunta de Giovanna Aparecida Penha Peracini, 11 anos, de São Bernardo, fica impressionada com a quantidade de palavras que há na Língua Portuguesa. “Não tenho ideia, por exemplo, como os objetos ganharam os nomes que conhecemos hoje.”

Consultoria de Thomas Daniel Finbow, professor do Departamento de Linguística e pesquisador do NEHiLP (Núcleo de Apoio à Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa), da Universidade de São Paulo.




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