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Estudo: 3% dos africanos têm acesso a anti-retrovirais
Da AFP
31/03/2004 | 13:09
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A terapia com anti-retrovirais (ARV) é acessível para apenas 3% dos pacientes com HIV/Aids na África, segundo um estudo apresentado durante um workshop sobre o tratamento da Aids realizado em Dacar, entre 20 e 31 de março, que reúne delegados de 19 países de África, Europa e América.

De 3,9 milhões de pessoas, número estimado dos africanos que precisam de tratamento ARV, apenas 150 mil, ou seja, 3%, se beneficiam, mesmo depois da melhoria do acesso aos anti-retrovirais, depois de 1996-1998. O estudo foi feito pelo do programa "Accelerating Access Initiative (AAI)", parceria entre a ONU e seis laboratórios farmacêuticos.

"As pessoas diziam que (a terapia anti-retroviral) era muito cara, muito complexa, por isso era difícil implantá-la nestes países... Eu penso que os governos mudaram de idéia depois que os ARV ficaram menos caros", rebateu Joep Lange, presidente da associação Pharm Access International, durante este workshop.

A Pharm Access e os laboratórios Roche, organizadores da reunião, destacaram o "bom trabalho" de alguns países africanos, como Senegal, Botsuana e Uganda quando ao acesso aos ARV.




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