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'Dr. Rock' volta em novembro
Por Nelson Albuquerque
Da Redaçao
15/10/2000 | 16:43
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O programa regional Dr.Rock, exibido pelo Canal 45 UHF na TV aberta e pelo 14 da TV por assinatura Canbrás, volta ao ar no próximo dia 4 de novembro com duas grandes novidades. Haverá bandas tocando ao vivo e o horário será das 17h às 18h, aos sábados.

O apresentador Marcos Spitzer, 43 anos, no entanto, nao modificou o formato do programa, que continua com entrevistas, participaçao do telespectador e muito rock n'roll. "É um rádio na TV, por isso temos a possibilidade de incluir outros quadros curiosos", diz Spitzer, que no estúdio assume o personagem Dr. Rock.

A reestréia em novo horário - antes era exibido de 0h30 à 1h30 - é aguardada com ansiedade pelo apresentador. "A meta é aumentar o público, que já foi cativado na madrugada, oferecendo uma alternativa num horário em que as TVs comerciais nao têm opçoes muito boas".

A apresentaçao ao vivo de bandas será possível graças à atençao da emissora. O Canal 45 vai interromper a retransmissao da programaçao da TVE e abrirá um espaço para a atraçao regional. "Teremos o tempo suficiente para deixar o estúdio preparado para receber nossos convidados", comemora Spitzer.

A agenda de novembro já está completa. No dia 4, o Dr.Rock será especial sobre rockabilly. "É o início do rock", justifica o apresentador. Os convidados serao Ivan Tupello, presidente do Clube do Rock 1957, de Sao Caetano, e Walteir Terciani, do fa-clube Gang Elvis. Haverá casais à caráter dançando o estilo, criado no final da década de 50.

Na semana seguinte, a atraçao será o grupo The Spark's, que há 35 anos faz um rock instrumental de boa qualidade. No dia 18, será a vez do cantor Darlan Moreira mostrar seu repertório próprio e suas versoes para músicas de Raul Seixas e Beatles. E, no último sábado do mês, a entrevista será com Rosinha Viegas, presidente do fa-clube dos Monkey's, anunciado como o único oficial da América Latina.

Além de mostrar personagens do rock, Spitzer quer abrir espaço para outras pessoas. "Vou levar, por exemplo, um colecionador de programas de rádio, atletas de luta-livre, um colecionador de filmes antigos e outras curiosidades", adianta.

As bandas regionais que enviarem seus CDs e material de divulgaçao poderao ser escolhidas para se apresentar no programa. Fas de algum grupo ou cantor também terao oportunidade. "Eles sentam ao meu lado e falam sobre o ídolo. É uma fórmula que já testamos e deu certo".

O retorno - O fato de o programa ter ficado fora do ar durante sete meses nao preocupa o apresentador. "Durante esse período continuei divulgando o Dr. Rock. Participei de todos os eventos que fui convidado, inclusive vários shows do Marcelo Nova e do The Spark's", afirma. O programa conta, também, com um cadastro de cerca de 800 telespectadores.

Na verdade, quem assiste ao Dr.Rock nao é telespectador mas telepaciente. O programa é exibido é a partir do consultório (que é o estúdio) e os paramédicos (assistentes) sao Marcos Rubin e Williams Grassato. "Conto ainda com a enfermeira (secretária) Milena Gonçalves, que muitos querem ver na TV, mas ainda nao mostrei", brinca Spitzer. O diretor é Renato Fiori.

O patrocinador do programa é a Auto Peça Gisela, que fica no parque Novo Oratório, em Santo André. O proprietário do estabelecimento é o próprio Spitzer. "Muita gente me pediu a volta do Dr.Rock na TV e, entao, percebi que o programa é viável. Eu mesmo estou apostando para colocá-lo de volta no ar e, depois, buscar outros apoios culturais, outros parceiros", explica o apresentador.

Spitzer faz questao de dizer que mantém o Dr. Rock por puro hobby. "Faço por amor ao rock e nao por dinheiro", enfatiza.




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