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Treinador não fala sobre suspeita de plágio
Por Das Agências
04/06/2005 | 00:08
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Antes de qualquer repercussão por parte dos jornalistas presentes na Granja Comary, em Teresópolis, a assessoria de imprensa da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) avisou nesta sexta-feira que o técnico Carlos Alberto Parreira não falaria sobre a suspeita de plágio que teria feito do livro Soccer Tactics and Teamwork, escrita há 32 anos pelo inglês Charles Hughes, para o seu Evolução Tática e Estratégias de Jogo. Segundo ainda a assessoria, o material foi usado única e exclusivamente como apostila para os alunos durante a aula inaugural da Escola Brasileira de Futebol.

A acusação de plágio foi feita nesta sexta-feira em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo a matéria, trechos do livro de Parreira são cópias literais da obra Soccer Tactics and Teamwork. Em dez páginas de seu livro – que tem 50 escritas por ele (outras 18 incluem índice e apresentações feitas por outras pessoas) – Parreira copia a obra de Hughes principalmente nos capítulos em que fala de esquemas táticos.

Logo o primeiro parágrafo do livro do inglês, que também está reproduzido na contracapa, foi traduzido integralmente pelo técnico da Seleção Brasileira, por exemplo. A obra de Parreira foi idealizada para ser o principal material didático do primeiro curso da Escola Brasileira de Futebol, uma parceria da CBF com a Fifa.

A legislação brasileira prevê detenção de até dois anos e multa para quem violar o direito autoral. O problema é que o processo tem de partir de Hughes ou da editora que publicou o livro.




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