Chegou ao fim o sonho do São Caetano em conquistar a Copinha neste ano. A derrota para o Coritiba nos pênaltis (6 a 5), após empate por 2 a 2 no tempo normal, ontem, no Estádio da Rua Javari, em São Paulo, deixou um gosto de quero mais na equipe, que saiu do torneio de forma invicta – foram três vitórias e dois empates.

A expectativa sobre o Azulão era grande. Com a abundância de reforços para o profissional, o clube desceu os atletas que têm idade para disputar a competição, casos do volante Índio e dos atacantes Hernandes e Marcus Vinícius.

Curiosamente, ontem faltou experiência. Em jogo tecnicamente bom, o Coritiba abriu o placar aos 32 minutos, com Igor Paixão. Melhor na etapa final, de São Caetano virou com Gabriel Silva, aos 12, e Hernandes, aos 23. Foi então que o goleiro Daniel, um dos mais velhos, com 20 anos, calculou errado o quique da bola e deixou o caminho livre para Igor Jesus decretar a igualdade.

Nos pênaltis, o Coritiba foi mais eficiente e venceu por 6 a 5. Pelo Azulão, Hernandes, Keffel, Rafael Menezes, Pádua e Ronaldo, marcaram, mas Índio, Gabriel Silva, Gustavo e Jean erraram. No Coxa, Igor Jesus, Yan Santos, Iago, Matheus Marcelo, Henrique e Biro converteram, já Yan Couto, Natanael e Marcão falharam.

Depois da partida, o técnico Marcio Griggio aliviou o peso nas costas de Daniel. “Foi uma infelicidade do meu goleiro, a bola escorregou um pouquinho, não estamos muito acostumado a jogar em campo (natural), treinamos muito em sintético e a bola quicou, espirrou, ele deu uma escorregada, isso acontece”, comentou o treinador. “Fico com o sentimento de cabeça erguida, mas sabendo que poderia chegar mais longe na competição”, acrescentou.