Política Titulo Ribeirão Pires
Vereadores cobram resposta sobre abastecimento

Novo contrato feito pelo governo de Adler Kiko Teixeira beneficia a família de vice de Ribeirão

Por Daniel Tossato
Do dgabc.com.br
15/01/2019 | 07:00
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Vereadores distantes da base de sustentação do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), asseguraram que vão cobrar explicações da administração pelo fato de o governo socialista ter mudado a forma de abastecimento dos veículos oficiais para favorecer postos de combustível pertencentes à família do vice-prefeito Gabriel Roncon (PTB).

Humberto D’Orto, o Amigão (PTC), afirmou que já tinha protocolado requerimento no fim do ano passado pedindo explicações de como eram feitos a fiscalização e o controle da utilização dos cartões que são usados para abastecimento dos veículos oficiais da cidade. Com data de 22 de novembro, Amigão elencou seis questões ao prefeito.

“O contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa Trivale está em vigor? Quais os postos de abastecimento credenciados?”, questiona o vereador em seu requerimento.

Ainda segundo Amigão, que disse aguardar resposta da Prefeitura sobre seu pedido, os vereadores têm que fiscalizar as contas e os contratos do Paço. “Houve uma manobra dentro da administração. Antes, os veículos abasteciam apenas em um posto. Agora, podem abastecer em qualquer um, inclusive nos que pertencem à família de Roncon”, alegou Amigão.

No sábado, o Diário mostrou que parte dos postos utilizados pelos carros oficiais pertence a familiares de, Gabriel Roncon. Há estabelecimentos no nome da mãe do vice, da irmã, do tio e de primo do petebista, que confirmaram abastecer os veículos municipais com o cartão Trivale. Especialista ouvido pelo Diário questionou a moralidade do caso.

Em 2017, a administração, por meio de licitação, contratou a empresa Trivale para gerência do abastecimento da frota, implantando sistema informatizado e via cartão.

Para o vereador Amaury Dias (PV), a situação é realmente incômoda, mas somente se houver elementos que denotem ilegalidade. Segundo o verde, a questão é mais de moralidade e ética, do que de irregularidades. “Se isso realmente está acontecendo, eu acredito que seja errado. Fere alguns princípios da ética”, declarou o vereador. 




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