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Greve de atores nos EUA ganha apoio
Cássio Gomes Neves
Com Agências
15/10/2000 | 16:46
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Susan Sarandon mostra mais uma vez sua face de ativista política. Vencedora de um Oscar, a atriz entrou na luta dos atores norte-americanos, em greve desde 1º de maio, e participou de uma reuniao no Congresso dos Estados Unidos na semana passada para tratar da questao. Os sindicatos estao pedindo aos consumidores para boicotar produtos de empresas que estao usando atores nao-sindicalizados em seus comerciais. A classe dos atores reivindica melhores salários, alegando que comerciais estao sendo divulgados pelas agências publicitárias em mais meios de divulgaçao, como Internet e TV a cabo.

No encontro, foi definido que serao retomadas, na próxima quinta-feira, as negociaçoes entre o Grêmio de Atores de Cinema e a Federaçao de Artistas da Televisao e do Rádio (entidades que representam os cerca de 135 mil atores em greve) e a Associaçao Americana de Agências de Publicidade e a Associaçao Nacional de Anunciantes.

O envolvimento na paralisaçao entra para a série de atos engajados de Susan, que já participou de passeatas contrárias ao envio de tropas para a Guerra do Golfo, no início dos anos 90; protestou contra a segregaçao de imigrantes haitianos nos EUA; e foi presa, com outras mil pessoas, ao mostrar indignaçao a respeito da política de tolerância zero contra a violência, criada pelo prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.




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