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Secretário estará 60 dias de fora por problemas de Saúde

Granado deixa a Pasta e passa por cirurgia; servidor de carreira, Faria fica interinamente

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
13/11/2014 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O secretário de Finanças de Santo André, Antônio Carlos Granado (PT), ficará afastado do cargo pelo prazo de 60 dias. Segundo a Prefeitura, o petista segue orientação médica devido à cirurgia cardíaca a qual teve de ser submetido. O integrante do primeiro escalão do governo Carlos Grana (PT) passou por cateterismo depois de ter problema de pressão arterial. No seu lugar, o adjunto da Pasta, Walter Aparecido de Faria, assume temporariamente o posto no período de resguardo clínico do titular.

A portaria com a nomeação de Faria e saída de Granado foi publicada no Diário Oficial. Por meio de sua página nas redes sociais, o petista agradeceu “a força de todos” em relação à cirurgia. “Quero manifestar total agradecimento e relatar que já tive alta e que me encontro em casa, em processo de convalescença. Agora é aguentar retiro de dois meses e voltar à ativa”, afirmou. No período, conforme nota do Paço, a remuneração será efetuada de acordo com a legislação que rege a matéria nestes casos, a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Faria é economista de carreira da Prefeitura desde 1990. O interino terá a incumbência de conduzir a atuação administrativa em trâmite na secretaria, considerada técnica. A principal proposta está relacionada à arrecadação sobre o recadastramento imobiliário, que teve início com a realização do voo aerofotogramétrico e prossegue com o trabalho de atualização cadastral dos imóveis da cidade. O projeto, segundo a gestão petista, tem previsão para ser concluído até o final deste ano.

PROPOSTA
A medida de recadastramento está sendo adotada sob a justificativa de defasagem do atual sistema. A argumentação de técnicos do setor é que série de imóveis foi construída em terrenos, mas não houve atualização do Paço. Portanto, o proprietário paga valores menores, referentes somente à posse da área, não da edificação. Diante da diferença de dados internos na cobrança, um levantamento extraoficial realizado na Prefeitura estima que há perda de aproximadamente 15% da receita com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ao ano, o equivalente a R$ 25 milhões. 




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