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Sindicância vai definir punição para médico licenciado
Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
03/12/2015 | 07:00
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A Prefeitura de Ribeirão Pires publicou, ontem, portaria no Diário Oficial da cidade que determina a abertura de sindicância para apurar a conduta do médico Alexandre Buzaid Neto, por supostamente exercer atividades em sua clínica particular, em Santo André, durante licença remunerada de saúde da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia. A denúncia foi publicada pelo Diário no dia 8 de outubro.

A comissão terá a tarefa de declarar se o servidor deve ou não ser exonerado. Se comprovado o recebimento indevido de salário no período em que esteve afastado, a Prefeitura pedirá a devolução do dinheiro. A comissão tem até 90 dias para concluir o processo.

Ao tomar ciência do caso, o Executivo municipal abriu processo administrativo, no qual apresentou documentação que mostrava a suspeita de que o profissional violou o Estatuto dos Servidores. Esse processo tramita entre as secretarias de Saúde e Jurídico, que avaliam os documentos e dão pareceres. Após esclarecidos os tópicos, a lei obriga a abertura de uma sindicância formada por funcionários públicos efetivos para que avaliem todo o processo e os pareceres.

Em outubro, sindicância também foi instaurada pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). Naquele mês, em entrevista ao Diário, Buzaid Neto afirmou que a atividade que fez em sua clínica consistiu em assinar receitas médicas, situação que não requer esforço físico. Procurada ontem, a defesa não quis se pronunciar. 




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