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Alaíde é aceita em processo contra impeachment
Junior Carvalho
19/10/2019 | 06:03
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A vice-prefeita de Mauá, Alaíde Damo (MDB), pediu à Justiça de Mauá para ser incluída como parte no processo em que o prefeito Atila Jacomussi (PSB) pede a anulação do impeachment. O pleito foi deferido na quinta-feira pelo juiz Rodrigo Soares, da 5ª Vara Cível da cidade, responsável por apreciar o tema em primeira instância.

Batizado juridicamente como assistente litisconsorcial, o pedido, na prática, une Alaíde ao presidente da Câmara, Vanderley Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), na defesa do impeachment nos tribunais da cidade. A emedebista é a principal beneficiada com possível decisão favorável ao Legislativo mauaense, uma vez que é a herdeira da cadeira de Atila e assumiria novamente a chefia do Executivo.

Alaíde já havia ingressado com o mesmo pleito no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), na tramitação do recurso impetrado pela defesa de Atila e que, no dia 9 de setembro, resultou em liminar concedida em favor do então prefeito cassado. Na petição entregue em segunda instância, Alaíde argumentou não haver “sentido” para que fosse anulada a cassação do socialista e sustentou que não havia motivos para o Judiciário intervir porque o “julgamento do processo de cassação é juízo político exercido pela Câmara”. Apesar das alegações tanto de Alaíde quanto do Legislativo, a 4ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, por três votos a zero, decidiu pela anulação liminar do impeachment e autorizou o retorno de Atila ao cargo.

Fora do comando do Paço mauaense, Alaíde já avisou a aliados que pretende disputar a sucessão no pleito do ano que vem, ao lado da filha Vanessa Damo (MDB), ex-deputada estadual e ex-prefeiturável. Nos últimos dias, a emedebista voltou a percorrer por equipamentos públicos para, segundo ela, “fazer vistorias”, no papel de vice-prefeita, e a proferir críticas à gestão de Atila. “Meu papel como vice-prefeita é seguir zelando pelo bem-estar da população e estarei sempre à disposição para isso”, publicou Alaíde nas redes sociais.

Atila foi cassado, em abril, por cometer crime de responsabilidade ao não solicitar licença à Câmara no período em que esteve detido, entre dezembro e fevereiro. 




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