Setecidades Titulo Santo André
Reintegração de posse em três núcleos fica para 2013

Ações envolveriam cerca de 750 famílias que moram em áreas invadidas

Por Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
19/12/2012 | 07:00
Compartilhar notícia


Reintegrações de posse de três núcleos de Santo André que estavam com processos em andamento na Justiça e previsão para acontecer até o fim deste ano só serão realizadas em 2013. As ações envolveriam cerca de 750 famílias, que moram em áreas invadidas nos jardins Santo André, do Estádio e Cipreste.

O adiamento foi concedido pela Justiça a pedido da Polícia Militar, que é responsável pela segurança das remoções. "Temos a preocupação de realizar essas operações sem deixar famílias jogadas nas ruas. Por isso, há necessidade de melhor definição sobre o destino dos bens e das próprias pessoas por parte do poder público. Em todos os casos, faltam informações sobre o futuro dos moradores", disse o capitão Luiz Roberto de Moraes.

No Jardim Santo André, a remoção de aproximadamente 300 famílias que moram em áreas de risco está indefinida. A previsão da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que realiza obras de urbanização no bairro, era desocupar 318 edificações até o fim do mês passado. No entanto, a reintegração de posse foi adiada na Justiça por imprecisão sobre a quantidade de pessoas que vivem no local - o último levantamento foi realizado em 2009. No dia 15 de janeiro, haverá reunião para decidir a data dessa ação.

A reintegração de posse de 54 imóveis localizados debaixo de linhas de energia elétrica no Jardim Cipreste está prevista para  fevereiro e também foi adiada por falta de informações sobre a quantidade de famílias que ocupam o espaço.

Já a desocupação do terreno particular no Jardim do Estádio invadido pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que atualmente possui cerca de 400 famílias - inicialmente eram 1.300 -, não há data para acontecer. Os manifestantes ainda cogitam a possibilidade de negociação com o proprietário para utilização do terreno para construção de moradia popular.

O grupo pediu mais 90 dias na Justiça para tentar convencer o dono do terreno a vender o espaço ao Estado ou município.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;