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Uma guerra a ser vencida

O governador Geraldo Alckmin, recentemente tomou medida controversa e necessária que deu novo alento a quem já tinha perdido a esperança de vencer...

Por Dgabc
24/02/2013 | 00:00
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ARTIGO

Uma guerra a ser vencida

O governador Geraldo Alckmin, recentemente tomou medida controversa e necessária que deu novo alento a quem já tinha perdido a esperança de vencer batalha ingrata. São núcleos familiares desestruturados pelo crack e outras drogas que até hoje enfrentavam, sem perspectivas, batalha invencível. Ação polêmica e corajosa que gerou discussão, se espalhou por toda a população e enfrentou um debate falso moralista colocado por alguns.

Lucidamente, a maioria formou opinião favorável à internação compulsória e involuntária de dependentes de drogas cujo risco de morrer, em decorrência do vício, seja determinado por profissionais da Saúde e da Justiça. Pesquisa Datafolha apontou que 90% dos brasileiros apoiam a internação involuntária.

A ação ocorreu na Capital paulista, mas os rumores se espalharam por todo o Estado de São Paulo. Qual cidade não tem, hoje, a sua pequena ‘cracolândia' e grandes problemas sociais com a dependência às drogas? A Assembleia Legislativa de São Paulo já discute o tema desde 2011 com a Frente Parlamentar, da qual faço parte, de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, coordenada pelo então deputado Donisete Braga. O diagnóstico foi corrosivo e certeiro: cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes são as que mais sofrem com o avanço do crack.

A internação involuntária está prevista em lei (10.216/01). O que São Paulo fez foi criar medidas para o seu cumprimento eficiente, como último recurso. Viabilizou parceria inédita entre o Judiciário e o Executivo, entre médicos, juízes e advogados, para facilitar o processo de internação. É aplicar a lei para salvar os que não têm recursos, com a presença do Judiciário e a formação de plantões especiais no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas).

Internações compulsórias e involuntárias são e continuarão a ser exceções. A prioridade do Estado é a internação voluntária, além do trabalho social, ampliação da abordagem e outras formas de tratamento. É uma medida adotada e aceita em vários países, sendo reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como opção de tratamento.

Percebo, enfim, que a medida foi necessária. Não se trata apenas de debate filosófico, infelizmente é a política verdadeira, da vida real.

Mauro Bragato é sociólogo, deputado estadual e integrante da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.

PALAVRA DO LEITOR

Fechados

Li a coluna de Flávio Ricco (Cultura & Lazer, dia 21), e acho que seria oportuno também criticar esses canais fechados pelos filmes dublados, que são a maioria. Além de ficarmos privados das vozes originais, há ainda o problema de, em geral, não virem com legendas, ou virem com legendas pequenas e difíceis de ler. Como ficam aqueles que têm problemas de audição? Pergunto aos responsáveis pelas salas de cinemas do Grande ABC por que não temos uma sala sequer que passe filmes ditos de arte ou aqueles que passam em salas especiais em São Paulo? Ouço sempre que devemos prestigiar as coisas de nossa região, só que quando vejo as críticas indicando determinado filme, vem a frustração de não vê-lo em nossos cinemas. Não merecemos?

Clélia Bisordi, Santo André

Sem-luz - 1

Há vários dias estamos às escuras na Alameda Campestre. Solicito novamente à Prefeitura de Santo André que ao menos responda o porquê de ainda não ter solucionado o problema. O local onde moro tem um restaurante de frutos do mar, e à noite o estacionamento do mesmo fica às escuras e, portanto, torna-se local bem perigoso. Estamos no aguardo de o prefeito se manifestar a respeito, pois na hora de pedir votos ele e os candidatos a vereador sabiam de nossos endereços. Provavelmente, agora esqueceram. Senhores, não se esqueçam que haverá outras eleições! E espero que os contribuintes se recordem desse abandono.

Cláudio Luiz da Silva, Santo André

Sem-luz - 2

Desde o dia 10, a Rua Igino Scarpelli, no Parque Marajoara, em Santo André, está sem luz, após chuva forte de granizo. A insegurança no local aumentou, certamente. Com a escuridão total, os assaltantes já entraram em duas casas dia 12, e tentaram entrar em uma terceira na madrugada do dia 20, graças a Deus sem sucesso. Os moradores já entraram em contato com a Prefeitura e com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, mas ambas nada resolvem, dizem que não há previsão para o conserto. Na Rua Bruno Palazzini, os moradores também se encontram sem luz e já faz um mês. Será que vamos ter de aguardar tudo isso, colocando em risco a segurança das nossas famílias? Será que o contribuinte não merece atenção depois que passa a eleição?

Suelen Ribeiro Uchoa, Santo André

Anunciada

Sei das dificuldades que as autoridades têm em controlar as saídas e entradas das escolas, mas queria pedir atenção a uma, a Objetivo em Mauá, na Avenida da Saudade. Às 12h30, hora da saída, o número de irregularidades mostra que não precisa ser nenhum especialista para ver que em breve acontecerá acidentes graves no local. São carros estacionados em lugares proibidos, em fila dupla, alunos atravessando fora da faixa, andando no meio da rua etc. Tem de tudo! Ai do motorista que se atreve a parar para dar preferência ao pedestre na faixa, como manda a lei. Além de correr risco de colisão traseira ainda vai tomar sonora businada. Espero que não precise acontecer acidente grave para que alguma providência seja tomada. Mas não é ficar com o carro de trânsito escondido na esquina multando motoristas, porque se multa resolvesse, em Mauá não havia acidente.

Geraldo Melhorine, Mauá




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