Mães de usuários do transporte adaptado se reuniram ontem com o prefeito de Santo André Aidan Ravin (PTB) e o secretário de Saúde, Arnaldo Augusto Pereira, para cobrar melhorias.
No início do ano o Diário publicou reportagens que mostravam as dificuldades de mães que perdiam consultas médicas e sessões de tratamento dos filhos pela ausência de veículos adaptados.
Como o caso da dona de casa Áurea Batista de Souza, 52, mãe da cadeirante Isadora, 10 anos, que já perdeu várias consultas na Casa da Esperança e na AACD, na Capital.
"A situação está ruim não é de hoje. Isadora tem paralisia cerebral e precisa do tratamento que não é feito só no município. Eles prometeram que as melhorias serão feitas até o fim de setembro", disse.
Durante a reunião, a administração informou que está investindo R$ 350 mil para dobrar a atual frota, além da compra de dois elevadores para duas vans.
"Disse para o secretário que ninguém mais acredita em promessas. Queremos atitude. Ele disse que desconhecia o problema, porque assumiu recentemente a Pasta", explica Áurea.
Para reforçar as cinco vans, a pasta conseguiu um microônibus e há a possibilidade da chegada de mais um veículo do tipo na próxima semana. A Prefeitura abrirá processo licitatório para comprar seis Kombis, que darão mais agilidade no atendimento.
Outra medida é a reformulação do setor de agendamento, que diminuirá o tempo de espera dos pacientes.
"Esse é outro ponto importante. Não adianta mais veículos se não for organizado", disse a balconista Cristina dos Santos, 25, mãe de Pedro, 5, que morreu em maio, após reportagem publicada no Diário. "Agora vou lutar pelas outras mães."
O integrante do Condef (Conselho Municipal dos Portadores de Deficiência) Anderson Damasceno, 33, também participou. "As mães saíram satisfeitas. É uma medida a longo prazo, Espero que seja concretizada", ressalta.
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