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Corte de juros não será à base do 'seja como Deus quiser'
04/01/2009 | 07:01
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A primeira reunião de 2009 do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os próximos dias 20 e 21, já tem um roteiro técnico e político definido. Pela avaliação dos economistas do Banco Central, o governo "está ganhando a batalha das expectativas" e, "o mais provável", é que haja mesmo um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na Selic que está hoje em 13,75% ao ano.

Mas a decisão de reduzir os juros básicos vai depender explicitamente dos números da economia e dos preços, seguindo o pacto político anti-inflação existente entre o presidente do BC, Henrique Meirelles, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversa recente, a equipe econômica e o Planalto selaram um acordo: "Não será na base do seja o que Deus quiser". A frase veio à tona diante da discussão sobre fazer um corte de juros no início deste ano para "sinalizar" a manutenção da política de crescimento econômico, mostrando que o País trabalhará para não entrar em recessão.

Meirelles tem dito ao presidente da República que o BC está comprometido com a política antirrecessão, mas os dois concordam que o "pior dos mundos" seria o País conseguir manter a taxa de desemprego e segurar o poder de compra da sociedade, mas ver a demanda cair por causa dos preços altos.




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