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Donisete e a mítica do 13

Petista lembra chegada a Mauá e diz que número é mais simbólico a ele do que a Zagallo

Por Mark Ribeiro
Luis Felipe Soares
14/08/2012 | 07:14
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No primeiro dia de licença do mandato de deputado estadual, o candidato do PT a prefeito de Mauá, Donisete Braga, lembrou sua chegada à cidade, no dia 13 de agosto de 1976. Para celebrar o 36º aniversário do desembarque no município que quer governar, o petista organizou bandeiraço no Centro, onde reforçou a presença do 13 na sua vida.

Além de fazer referência à data em que chegou a Mauá e ao número do PT nas urnas, o prefeiturável lembrou que, se eleito, tomará posse em 2013 e que seu partido foi fundado quando tinha 13 anos. Somas convencionais não faltaram, como a quantidade de filhos e netos de seus pais, dos dois últimos dígitos do ano em que nasceu (1967) e da história de Mauá (de 58 anos) - o resultado das três contas é 13. "Isso é mais simbólico para mim do que para o (Mário Jorge Lobo) Zagallo", disse, citando o tetracampeão mundial de futebol.

No ato, Donisete pregou o resgate da autoestima do mauaense. "Quero ser prefeito para que o povo não tenha vergonha de morar em Mauá." O candidato reafirmou propostas expostas no início da campanha, como a construção de terminal rodoferroviário e de hospital regional, a integração do transporte público com bilhete único, a coleta de 100% do esgoto e acelerar a instalação da UFABC (Universidade Federal do ABC) na cidade.

"Não podemos dar passo de caranguejo", discorreu, ao comparar os 12 anos de governos do PT (todos encabeçados pelo prefeito Oswaldo Dias) com os outros 46. "É importante fazer a retrospectiva. Construímos 20 escolas, quatro UPAs (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), teatro, ginásios poliesportivos, oito CRAS (Centro de Referência em Assistência Social)... Fizemos muito, mas ainda falta. Eles (outros governos) não fizeram nada."

Sobre a UFABC, afirmou que é uma das propostas de sua plataforma que serão viabilizadas pela "confiança" que goza junto à presidente da República, Dilma Rousseff. "Tenho conversado com o ministro Alexandre Padilha (Saúde) para a Universidade oferecer o curso de Medicina. Hoje só faz Medicina o filho do rico. Queremos dar oportunidade também ao filho do trabalhador."

O ato foi encerrado em frente ao local em que funcionou o Supermercado Onitsuka, onde Donisete conquistou seu primeiro emprego, como empacotador. "É importante que o candidato tenha registro em carteira", avaliou, negando alfinetada em adversários.




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