Não é novidade para ninguém que o ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PTB) está tirando o pijama da aposentadoria eleitoral para concorrer no pleito do ano que vem. Quem animou o petebista foi o atual chefe do Executivo, Saulo Benevides (PMDB), que tem feito gestão medíocre e está mal nas pesquisas. Porém, Volpi não deve disputar outra vez o Paço ribeirão-pirense, função que deve ficar a cargo de Adler Kiko Teixeira (PSC) pelo lado da oposição. O que se fala na executiva estadual do PSDB é que Volpi está perto de se filiar ao ninho tucano para concorrer na cidade vizinha Mauá. Essa manobra estaria sendo costurada pelo ex-prefeito mauaense José Carlos Grecco. Se concretizado, o fato colocará ingrediente apimentado no atual cenário. Hoje, Donisete Braga (PT) vai tentar a reeleição e, pela oposição, despontam como principais adversários os deputados estaduais Atila Jacomussi (PCdoB) e Vanessa Damo (PMDB). A chegada de Volpi sacudirá o tabuleiro e o próprio PSDB, que está em frangalhos na cidade, após sucessivas estratégias eleitorais equivocadas. O petebista tem evitado exposição demasiada, mas tem se movimentado nos bastidores.

Vereador? Não!
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), garante que Willians Bezerra da Silva (PT), recém-nomeado adjunto da Secretaria de Governo, não será candidato a vereador ano que vem. Sua função será, até o fim deste mandato, ajudar o titular da Pasta, Arlindo José de Lima (PT), na articulação do Executivo com o Legislativo. Nada mais.

Muito trabalho
Sessão de São Bernardo começou ontem às 9h e terminou às 21h30. O governo Luiz Marinho (PT) tentou de todas a formas aprovar desafetação de área para a Lukscolor. Vereadores da oposição e os da ala independente usaram todos os artifícios do regimento interno para postergar a votação da matéria, alegando falta de conhecimento do conteúdo. Julinho Fuzari (PPS) foi um dos mais atuantes para evitar a apreciação da propositura. Após 12 horas e meia de discussão, conseguiram adiar para hoje, às 10h, quando será realizada sessão extraordinária. Será que vai dar tempo de os parlamentares tomarem pé da situação?