Com a aprovação do pacote norte-americano que pode render até R$ 4 trilhões ao mercado financeiro internacional, bolsas de todo o mundo comemoraram a possibilidade de uma nova saída para a crise.

O anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e o secretário do tesouro do país, Timothy Geithner, trouxe um novo respiro e no Brasil não foi diferente. Na semana, a BM&F Bovespa acumulou alta de 4,57%, mesmo depois dos dois dias de quedas em realização de lucros após a euforia de quarta-feira. Essa é a terceira semana consecutiva que a Bolsa fecha no azul. No ano, o Ibovespa, índice dos 66 papéis mais negociados da Bolsa, chega aos 11,60% de ganhos.

Câmbio - No mercado de câmbio, o dólar ganhou 1,24% na semana e encerrou a sexta-feira cotado a R$ 2,29. O Banco Central anunciou para segunda-feira a realização de um leilão de venda de dólares com recompra em três datas destinado à rolagem de linhas de financiamento interbancário que estão próximas do vencimento. Essa medida deve pressionar a cotação da moeda, tendo em vista que aumenta a oferta de dólares no mercado, o que naturalmente pressiona os preços. A autoridade monetária decidiu ainda eliminar as datas de desembolso de empréstimos com recursos das reservas para rolagem de dívida externa, que tinham sido fixadas anteriormente

No Exterior, o dólar exibiu forte alta frente ao euro, a libra e demais moedas de outros países emergentes além do real. No entanto, a moeda perdeu valor em relação à divisa japonesa, o iene.

A valorização refletiu a saída de investidores de posições em commodities, matérias-primas com valor comercial como o milho, o trigo, a soja, o petróleo e o ferro. (Com agências)