O Batalhão de Operações Especiais (Bope) reforçou o policiamento. Houve confronto. Estudantes de um curso de pré-vestibular comunitário ficaram retidos na ONG Redes da Maré. Havia uma reunião de fotógrafos na ONG Observatório de Favelas. Eles também ficaram em meio ao fogo cruzado. "A polícia lançou bombas de efeito moral. Em seguida começaram os tiros. Ninguém consegue sair", contou um dos fotógrafos da Agência Imagens do Povo. Pelas redes sociais, moradores narravam o conflito e pediam a presença da imprensa. Uma internauta escreveu: "Um homem foi assassinado entre a rua Getúlio Vargas e o Campo da Paty, na Nova Holanda. Aqui na Maré a bala é de fuzil, o mesmo Estado que manda a polícia atacar manifestantes, decreta pena de morte nas favelas!".
Em Seropédica, na Baixada Fluminense, um ônibus foi queimado durante protesto. Os manifestantes fecharam a BR-465 e em seguida, atearam fogo ao veículo. A polícia dispersou o grupo com bombas de efeito moral.
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